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Servidores da Saúde fazem protesto contra "vale coxinha" em Joinville

Manifestantes na frente do regional. Foto: ClicRBS

Servidores estaduais da saúde realizaram protesto hoje em Joinville por melhores condições de trabalho. Capitaneados pelo Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), os trabalhadores das unidades Hospital Hans Dieter Schmidt e da Maternidade Darcy Vargas se reuniram em frente ao Regional desde às 7 horas da manhã desta quarta-feira. 
Dentre as reivindicações, os servidores exigem a contratação de mais funcionários, para que as unidades deem conta da demanda de pacientes. Outra reivindicação importante é o reajuste no vale-alimentação, hoje no valor de míseros R$ 6, carinhosamente apelidado de “vale-coxinha”. 

Cerca de 70 servidores paralisados em frente ao hospital compraram coxinhas para demonstrar que tipo de refeição podem ter com um vale alimentação tão baixo. O protesto terminou às 14 horas. 
Com informações de A Notícia

Em assembleia estadual, professores decidem pela continuidade da greve em Santa Catarina

Em assembleia estadual, professores decidem pela continuidade da greve em Santa Catarina
Segundo a PM, 12 mil pessoas estiveram no Centro da cidade para manifestação

Atualizada às 18h04min

Por volta das 17h desta quarta-feira acabou a assembleia estadual dos professores, em Florianópolis. A decisão foi pela manutenção da greve, que já dura 50 dias.

Os docentes, que se reuniram na Passarela Nego Quirido, seguiram para a frente da Secretaria Estadual da Educação, onde fizeram uma manifestação. A Polícia Militar estima que 12 mil pessoas estiveram no Centro de Florianópolis.

Prevaleceu a minoria, diz secretário

O secretário de estado da educação Marco Tebaldi comentou a decisão de continuidade da greve dos professores. Segundo ele há uma erro na realização das assembleias regionais, sendo que a decisão é tomada nesta única reunião em Florianópolis.

Para Tebaldi, as assembleias regionais evidenciaram a vontade da maioria em terminar a greve, mas quem teria condições de vir até a Capital e participar da reunião geral pertence a minoria que prevaleceu no encontro desta quarta-feira.

O secretário explicou ainda, que a partir de amanhã a situação será novamente avaliada. Tebaldi acredita que muitos professores, que votaram pelo fim da greve nas regionais, devem voltar a dar aulas nesta quinta-feira.

Transporte entra em greve em Chapecó

Mais uma greve foi iniciada em Santa Catarina. Depois da rede estadual de educação, e das greves dos servidores de Joinville, Blumenau, Biguaçu e dos trabalhadores da UFSC, agora é a vez do transporte coletivo em Chapecó. Motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano da cidade deflagraram greve no sistema, à zero hora da última quinta-feira, dia 16. O Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores nas Empresas de Transporte coletivo de Chapecó e Região (Sitracol), reivindica aumento salarial e melhores condições de trabalho. Segundo o presidente do sindicato, Rubismar Cruz, a pauta de reivindicações foi entregue há mais de 60 dias, porém o sindicato patronal não quer sentar para negociar. A paralisação atinge algo entre 60 a 70% dos funcionários.
A paralisação em Chapecó conta com o apoio de outros sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus no estado, como o Sintraturb (Grande Florianópolis) e o Sindetranscol (Blumenau e Gaspar). A população também tem apoiado o movimento. 

Dá-lhe Tebaldi: Secretaria da Educação manda não renovar contrato de ACTs que aderiram a greve dos professores em SC

Um verdadeiro crime contra a organizaçào do trabalho. Este é o termo que podemos utilizar em relação às últimas medidas tomadas pela Secretaria de Estado da Educação (SED) contra a greve dos professores estaduais. Segundo divulgado pelo blog Viomundo, a secretaria comandada por Marco Tebaldi (PSDB) orientou todas as escolas do estado a não renovarem os contratos dos professores temporários (ACTs) que aderiram à greve. 
A medida absurda foi oficializada no ofício círcular 691/11, endereçado aos gerentes regionais de educação. O ofício exige das direções escolares a relação nominal dos grevistas. Além disso, não permite a realização de reuniões ou assembleias de professores dentro dos espaços escolares. 
O documento finaliza pedindo a colaboração dos diretores e gerentes. Ressaltamos que tanto o Diretor de Escola quanto o Assessor de Direção constituem cargos de confiança e, estrategicamente posicionados, representam peças importantes para a consolidação da política educacional proposta pelo Governo do Estado. Portanto, este é o momento de exercer e fortalecer a liderança inerente ao cargo, atuando efetivamente como gestor da unidade esclar, buscando a organização em meio ao caos, e, principalmente, correspondendo à expectativa que o Governo do Estado deposita em cada um de vocês“, afirma o ofício. 
Veja o fac-símile do ofício aqui.