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Chapa "Virar o Jogo" vence eleições para a Fenaj
A chapa 1, na qual tive o prazer de votar, venceu na capital, mas perdeu no interior. Foram 77 votos para “Virar o Jogo” contra 89 para “Luta Fenaj”. A atual gestão do Sindicato dos Jornalistas no estado apoiava a chapa 2. A vitória é importante para a categoria, pois o grupo de oposição tem defendido medidas que enfraquecem a categoria dos jornalistas, como a filiação de jornalistas não-diplomados.
Parabéns aos jornalistas envolvidos nesse processo.
SJSC quer aprovar sindicalização de "jornalistas" sem formação
A filiação de não-formados contraria orientação do Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Em reunião no dia 27 de março, com a presença de 25 dos 31 conselheiros, o Conselho decidiu manter orientação da diretoria da FENAJ de não filiar e não emitir carteiras de identidade de jornalista para não diplomados. As únicas exceções são os registros específicos já previstos na regulamentação profissional.
Ao mesmo tempo, indicou aos sindicatos que já adotaram este procedimento que o suspendam imediatamente até a realização do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, que acontecerá de 18 a 22 de agosto de 2010 em Porto Alegre (RS).
Aceitar não formados enfraquece a categoria
A diretora da Fenaj, Valci Zucoloto, estará presente no debate em Florianópolis, que ocorre às 9 horas da manhã de sábado.
Caso uma medida dessas seja aprovada, “profissionais” como Cacau Menezes, Luis Carlos Prates (psicólogo), Arnaldo Jabor (Cineasta) e Edir Macedo (Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record), Beto Gebaili, Toninho Neves, etc, poderiam ser filiados a sindicatos, inclusive com o direito de concorrer às suas respectivas direções.
Caso essa aberração ocorra, os movimentos pela regularização profissional dos Jornalistas perderá força cada vez mais. Ao inchar a categoria com não formados, perdemos força para aprovar resoluções e políticas para garantir a regulamentação. Patrões poderão solicitar registro de jornalista e utilizar o poder econômico para levar os sindicatos de luta; enfim, os prejuízos são incalculáveis.
Não estarei presente no debate em Florianópolis, mas é bom a categoria se mexer.