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PMDB ameaça intervir no diretório de SC se aliança com DEM continuar

A Executiva Nacional do PMDB determinou há pouco que o diretório do partido em Santa Catarina desfaça a aliança com o DEM até a próxima quinta-feira. Caso contrário, irá intervir no diretório estadual.

Ontem, o pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Eduardo Pinho Moreira, se retirou da disputa e anunciou apoio ao pré-candidato do DEM, Raimundo Colombo, ao cargo. A aliança com o DEM, não é um consenso entre os peemedebistas catarinenses. Parte do partido defende o apoio à candidatura da senadora Idelí Salvati (PT) ao governo, como o ex-governador Paulo Afonso.

O grupo de Pinho Moreira contrariou a cúpula nacional do partido, que oficializou no sábado passado uma aliança com o PT em torno da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Sem a pré-candidatura de Pinho Moreira, Dilma perde um palanque no Estado.

Na semana passada, a cúpula nacional do PT impôs aos diretórios estaduais do partido em Minas Gerais e no Maranhão alianças com os peemedebistas Hélio Costa (MG) e Roseana Sarney (MA), respectivamente, para a disputa pelos governos estaduais.

A decisão da Executiva Nacional do PMDB foi tomada em uma reunião no início da noite de hoje, em Brasília, convocada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), primeiro vice-presidente do PMDB, segundo a assessoria do partido.

A desistência de Moreira também contrariou o atual governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB). Na semana passada, ele ofereceu o cargo de vice-governador em uma possível chapa PSDB-PMDB a Pinho Moreira, mas o peemedebista recusou. Segundo Pavan, o peemedebista afirmou que sua candidatura era “irreversível”.

A reportagem tentou entrar em contato com Eduardo Pinho Moreira, mas não conseguiu localizá-lo.

Siga os pré-candidatos a presidente e a governador de SC no twitter

O twitter realmente virou uma mega-ferramenta para receber informações relevantes.Por isso mesmo, o blog resolveu listar abaixo as contas dos pré-candidatos a presidência da república e também ao governo do estado de Santa Catarina.

Pré-candidatos a presidente

Dilma Roussef – @dilmabr
José Maria de Almeida (Zé Maria) – @zemaria_pstu
José Serra – @joseserra_
Marina Silva – @silva_marina
Plínio de Arruda Sampaio – @pliniodearruda

Pré-candidatos a governador de SC

Angela Amin – @angelaamin
Eduardo Pinho Moreira @eduardopmoreira
Ideli Salvatti – @idelisalvatti
Leonel Pavan @LeonelPavan
Raimundo Colombo – @RaimundoColombo

Caso Pavan será avaliado no STJ

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina oficializou ontem o que era certo desde que Leonel Pavan (PSDB) tornou-se governador do Estado em 25 de março: a denúncia que envolve o tucano será apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O caso foi para o STJ, pois é lá o foro adequado para analisar denúncias contra governadores.

Caberá ao STJ definir se aceita a denúncia, feita pelo Ministério Público Estadual (MPE). Pavan é denunciado pela prática de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional em favor de empresa de combustíveis que buscava reativar inscrição estadual na Secretaria da Fazenda.

A ação deve seguir a Brasília até o final deste mês. Os outros seis envolvidos seguem no mesmo processo. Caberá aos ministros decidirem se a ações serão desmembradas ou não.

Há dúvidas no meio político se a Assembleia Legislativa deverá dar autorização para o STJ analisar o processo. Correntes defendem que a autorização dada quando Leonel Pavan ainda era vice-governador continua valendo. Outra corrente garante que é necessário que os deputados estaduais se manifestem novamente já que agora o fato envolve o governador do Estado.

Fonte

Amanhã tem "Fora Pavan" na esquina democrática

Estudantes e militantes ligados ao PCdoB de Florianópolis convocaram para amanhã, às 10 horas da manhã, uma manifestação pelo “Fora Pavan”, na esquina democrática (Marechal Deodoro com Felipe Schimdt).

Os protestos vem com atraso, já que Leonel Pavan (PSDB) assumiu o governo a quase uma semana. De qualquer maneira, é uma causa válida, já que Pavan é investigado pela Justiça e existem fortes evidências de seu envolvimento em casos de corrupção.

PSDB acusa tríplice aliança de "Golpe contra Pavan"

O deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) divulgou, através de sua assessoria de imprensa e também pela newsletter do PSDB-SC, uma nota onde acusa os membros da tríplice aliança de armarem um “golpe” contra a candidatura do vice-governador Leonel Pavan (PSDB).

A nota foi divulgada logo após o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, colocar novamente o nome à disposição do PMDB para disputar o governo do Estado. Nos bastidores, afirma-se que a movimentação é um arranjo para compor uma chapa Raimundo Colombo (DEM), com Dário de vice.

Dário estaria “cansado” da vida de prefeito (exerce o cargo a quatro mandatos consecutivos) e também dos inúmeros processos e investigações que sofre no cargo. Eleitoralmente, Dário como vice reforça a chapa de Colombo, pois Florianópolis é o maior colégio eleitoral de Santa Catarina. Além disso, a movimentação levaria o PSB de Djalma Berger para a tríplice aliança.

Leia a nota completa do PSDB

Golpe contra o PSDB/SC

A bancada do PSDB manifesta-se veementemente contra os movimentos de alguns segmentos da tríplice aliança para que Leonel Pavan não assuma o Governo do Estado. Os deputados do PSDB consideram as manobras como uma tentativa de golpe contra o vice-governador, eleito legitimamente. Também afirmam que o fogo amigo dentro da tríplice aliança está potencializando excessivamente as denúncias contra Leonel Pavan, com o objetivo de fulminar suas chances na disputa ao Governo do Estado, já que ele estava se mostrando o candidato mais forte, crescendo muito nas pesquisas internas de todos os partidos.

Nota divulgada pela Assessoria de Imprensa do
Deputado Marcos Vieira(PSDB)
Gutieres Baron
Assessor de Imprensa

Porque Pavan quer ser investigado?

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A repercussão das atitudes do vice-governador Leonel Pavan (PSDB) está deixando muitos acompanhantes do noticiário político em dúvida. Porque Pavan não está medindo esforços para garantir que a investigação contra sua pessoa aconteça ? Porque pediu aos deputados estaduais que autorizem o Tribunal de Justiça a processá-lo? Porque tem tanto interesse em fazer com que o processo corra de maneira rápida? Afinal de contas, na história política recente do país, todos os políticos acusados de graves crimes de corrupção dão nó em pingo d’água para impedir processos, investigações, CPIs e afins. Então, porque Pavan quer permitir tudo isso?

Um dos motivos aparentes é exatamente este: inundar a cabeça das pessoas de dúvidas. Pavan quer demonstrar que age como inocente, mesmo que as imagens e gravações já exibidas pela imprensa sejam avassaladoras.

Além disso, a partir do momento em que o processo começar a tramitar no Tribunal de Justiça, o assunto tecnicamente “morre” para a imprensa. É só um dos 50 desembargadores pedir vistas do processo para que deixem de ocorrer fatos novos até a imprensa silenciar sobre o caso. Com o silêncio, a intenção de assumir o governo e tentar salvar a moribunda candidatura ganha força.

Ao mesmo tempo, Pavan, que está com o projeto eleitoral por um fio, limpa a barra dos deputados governistas, ao liberá-los a votar a favor da investigação. Afinal, o presidente tucano não precisa compartilhar o ônus eleitoral com a base do governo, pois isso afetaria os projetos da tríplice aliança.

O mesmo ocorreu quando a Assembleia Legislativa acatou o pedido de impeachment do PSOL. Ele poderia ter engavetado o pedido sumariamente, sob qualquer desculpa esfarrapada. Caso isso ocorresse, Jorginho Mello (PSDB), presidente da Alesc, arcaria sozinho com o ônus de engavetar o impeachment. Ao constituir comissão especial para realizar a investigação, ele dilui a responsabilidade com nove deputados e lava as mãos. De quebra, passa a imagem de independência e transparência.

A Alesc também tentará empurrar com a barriga o pedido de impeachment, para blindar Pavan. Possíveis fatos novos devem complicar essa estratégia de passar a imagem de bom moço e adiar sua posse como governador, quem sabe, até impedi-la.

A candidatura Pavan está se desmilinguindo

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Está cada vez mais remota a possibilidade do vice-governador Leonel Pavan (PSDB) ser candidato ao governo do estado nas eleições desse ano. Atingido em cheio por uma investigação da Polícia Federal e por um pedido de impeachment impetrado pelo PSOL, o vice faz bravata e dá entrevista dizendo: “assumo quando quiser”.

Sabemos que não é bem assim. Logo após cantar de galo e anunciar que assumiria o governo ainda em janeiro, as gravações que incriminam Pavan e dão subsídios para as conclusões da PF apareceram na RBS TV.

Os vídeos são contundentes. Independente do resultado na Justiça, a candidatura de Pavan já está abalada em suas estruturas. A tríplice aliança agora deverá caminhar com Raimundo Colombo (DEM), único candidato governista com chances reais de enfrentar Angela Amin (PP). Diga-se de passagem, são duas péssimas opções.

As denúncias prejudicam também a candidatura de LHS ao Senado. Com Pavan no alvo, fica difícil se licenciar do governo para começar a pré-campanha.

Para piorar o lado de Pavan, a Assembleia Legislativa acatou o pedido de impeachment do PSOL. Uma comissão de nove membros deverá avaliar o pedido a partir de fevereiro.

PSOL quer impeachment de Leonel Pavan (PSDB)

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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL/SC) requer nesta terça-feira, 5 de janeiro, pedido de impeachment do vice-governador Leonel Pavan (PSDB) junto a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Segundo o presidente do PSOL, Afrânio Boppré “os fatos já apontados pela Polícia Federal e Ministério Público Estadual são suficientes e justificam o pedido de impeachment”. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do PSOL catarinense.

O documento possui 14 páginas e pede o afastamento do vice-governador de suas funções até que o processo seja analisado pelos deputados estaduais. Segundo Boppré, “se a Assembléia Legislativa quiser continuar sendo reconhecida como a Casa do Povo e Poder independente, deve acolher a iniciativa do PSOL”.

O PSOL foi o primeiro partido a requerer impeachment de José Roberto Arruda (DEM), governador do Distrito Federal flagrado com dinheiro nas meias. Também em 2008, o PSOL gaúcho se destacou pelas denúncias contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, sobre a compra de sua mansão com dinheiro de campanha eleitoral.

Após protocolo o PSOL dará coletiva na ALESC às 15 horas.

http://www.psolsc.org.br/noticias/psol-quer-impeachment-de-leonel-pavan.html

Operação Transparência poderá indiciar Leonel Pavan, diz jornal

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Diário Catarinense afirma que existem gravações que incriminam vice-governador

O superintendente da Polícia Federal em Santa Catarina, Ademar Stocker, confirmou na manhã desta quinta-feira o indiciamento de dois empresários e cinco servidores públicos estaduais pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e advocacia administrativa. No bastidores, fala-se abertamente que um dos indiciados é o vice-governador Leonel Pavan (PSDB). Conforme publicado no blog do jornalista Moacir Pereira, existiriam conversas telefônicas que confirmariam que Pavan tentou interferir na Secretaria da Fazenda para dar a inscrição para a empresa. A Arrows não conseguiu a inscrição. Segundo a PF, “servidores honestos” impediram a fraude. A coletiva de imprensa durou apenas 10 minutos. A PF não divulgou os nomes dos envolvidos, pois o processo corre em segredo de Justiça.

O inquérito da Policia Federal sobre a Operação Transparência contém gravações telefônicas do vice-governador Leonel Pavan com os empresários que faziam apelos e pressões para obter o restabelecimento da inscrição fiscal. Mas também imagens consideradas devastadoras por quem já teve acesso ao processo.
São cenas de encontro de Pavan com um dos empresários no Aeroporto Hercilio Luz, em Florianópolis
, afirma o blog do Moacir Pereira.

PSOL não descarta realizar “Fora Pavan”, diz Afrânio

O presidente do PSOL Santa Catarina, Afrânio Boppré, participou nesta quarta-feira do programa Conversas Cruzadas, no canal fechado TVCOM. Convidado para participar do debate sobre o dia nacional contra a corrupção, Afrânio citou o caso envolvendo Pavan.

“O PSOL já estimulou o Fora Yeda, o Fora Renan, o Fora Sarney e agora o Fora Arruda, e quem sabe agora, vamos fazer o fora Pavan”, afirmou, durante o debate. Afrânio também destacou que a corrupção é inerente ao sistema capitalista, o que deixou o apresentador, Renato Igor, bastante alterado.

Reproduzido do www.psolsc.org.br

Se critério for pesquisa, PMDB está fora da cabeça

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Se o critério para a escolha do candidato a governador da tríplice aliança (PMDB-PSDB-DEM) forem as pesquisas eleitorais, como vem alardeando as principais lideranças do partido, o PMDB pode se considerar fora da cabeça de chapa em 2010.

Pesquisa publicada neste domingo pelo Grupo RBS mostra que, nos cenários com Angela Amim (PP) e Ideli Salvatti (PT), as possibilidades do PMDB decepcionam. Com Eduardo Pinho Moreira, o PMDB fica com reles 6,6% das intenções de voto, contra 29,5% de Angela e 23,6% de Ideli.

Já com Dário Berger, o resultado é um pouco melhor, mas não atinge os dois dígitos. Angela fica com 27,5%, Ideli com 23,7% e Dário com 9,2%.

A pressão da base do PMDB – partido que comanda 111 das 293 prefeituras do estado – é grande pelo nome de Moreira, principalmente no Sul e no interior de Santa Catarina. O tempo de TV poderia fazer Moreira avançar, mas ele deixa de ser a opção da tríplice, já que, contra Angela e Ideli, Leonel Pavan (PSDB) fica em segundo, com 20,6%. Se (DEM) for a opção, fica em terceiro, com 19,1%. Com PSDB ou DEM, a disputa fica muito mais equilibrada a favor da tríplice.