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Prefeita de Jaraguá é condenada à perda dos direitos políticos por três anos

Decisão é relacionada à ação que acusa Cecília Konell de nomear irmã em cargo gratificado, mas sem exercer a função
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) condenou a prefeita de Jaraguá do Sul, Cecília Konell (DEM), à perda dos direitos políticos por três anos. O julgamento ocorreu na manhã desta terça-feira e a decisão foi por unanimidade. A sentença dos desembargadores Vanderlei Romer, Sérgio Roberto Baasch Luz e Newton Trisotto não atinge o mandato da prefeita, que será mantida no cargo. 
O advogado da prefeita, José Augusto Ribeiro Mendes, de Tubarão, afirmou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
O julgamento é resultado da ação civil pública impetrada em fevereiro do ano passado pelo promotor Aristeu Xenofontes Lenzi. Na denúncia, que aponta improbidade administrativa, Cecília é suspeita de nomear a irmã, Carmelita Hirayama Konell, em cargo gratificado, mas sem exercer a função. 
A condenação pelo TJ ocorreu um ano depois da decisão em primeiro grau, que decretou a perda do cargo público e dos direitos políticos de Cecília por três anos. A sentença em primeira instância foi definida em outubro do ano passado pela juíza da Comarca de Jaraguá do Sul, Eliane Alfredo Cardoso Luiz. 
Na época, a defesa recorreu da decisão e, no mês passado, o relator Vanderlei Romer indicou a perda dos direitos políticos da prefeita por três anos, sem a necessidade de afastamento imediato do cargo. Porém, o julgamento acabou sendo adiado cinco vezes depois que o desembargador Roberto Baasch Luz pediu vistas para avaliar melhor a ação. Para ter validade, o acórdão precisa ser publicado no Diário Oficial do Estado, o que deve ocorrer em até 30 dias.
Segundo a denúncia, Carmelita é concursada no cargo de digitadora e foi nomeada como supervisora de patrimônio arquitetônico no começo de 2009. Ela teria recebido gratificação irregular por quase seis meses, já que a irmã da prefeita ficou cedida ao Fórum de 2005 até 28 de agosto daquele ano, quando foi chamada para depor no Ministério Público. A exoneração do cargo ocorreu três dias depois. 
O advogado da prefeita, José Augusto Ribeiro Mendes afirma que, além do pedido para restabelecer os direitos políticos  de Cecília, vai solicitar que sentença seja suspensa até o julgamento do STJ, que não tem data prevista para acontecer. 
Cecília estava em Florianópolis e não pôde falar sobre o assunto nesta terça. A chefe de gabinete, Fedra Luciana Konell Alcântara da Silva, acompanhou a prefeita na viagem e, pelo celular, disse que ela está tranquila com o resultado do julgamento. 
Fedra também afirmou que Cecília já manifestou que não tem a intenção de concorrer à reeleição, mas que esta possibilidade não está descartada. A chefe de gabinete também afirma que a prefeita não agiu de má-fé ao nomear a irmã para o cargo comissionado.
A NOTÍCIA

PSOL quer afastamento imediato de Orlando Silva e apuração das denúncia

Presidente do PSOL, Afrânio Boppré

A Executiva  Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) tomou a decisão política de exigir o afastamento imediato do ministro do Esporte,  Orlando Silva, e a apuração de todas as denúncias. Afrânio Boppré, presidente em exercício do PSOL, afirma que algo precisa ser feito de forma imediata. “A Controladoria Geral da União (CGU) apontou irregularidades em 67 convênios da pasta, totalizando R$ 49 milhões. Em Brasília, cinco pessoas foram presas em função de desvios no Programa Segundo Tempo, promovido pelo Ministério. Situação que iniciou desde o mandato anterior, de Agnelo Queiroz, hojegovernador do Distrito Federal. A impunidade não pode mais uma vez prevalecer”, disse.
Boppré lembra que a cada dia surgem novas denúncias sobre o papel de ONG’s fantasmas no recebimento e desvios de recursos ou aquisição de serviços de empresas indicadas pelo PC do B e que o governo de Dilma Roussef coleciona um rol de sucessivos escândalos de corrupção que inclui desde o ex-ministro Palocci/PT (Casa Civil), passando por Alfredo Nascimento/PR (Transportes), Pedro Novais/PMDB (Turismo), Wagner Rossi/PMDB (Agricultura) e agora chegam denúncias sobre Orlando Silva/PCdoB (Esporte).
“O PSOL, por coerência, exige a apuração de todas as denúncias. Sendo assim, apontamos pelo imediato afastamento dessas autoridades de seus cargos, enquanto durarem as investigações sobre o escândalo das propinas e roubos do ‘Projeto Segundo Tempo’, do Ministério dos Esportes, desde o ano de 2003 até o presente momento. Se as investigações não progredirem e o povo não se mobilizar os meganegócios dos megaeventos como a Copa e Olimpíadas serão fonte inesgotável de negociatas. O PSOL está fazendo a sua parte para banir a corrupção”, finaliza Afrânio Boppré.
Fonte: Jornal do Brasil

Documentos mostram que mulher de Orlando recebeu dinheiro do governo por meio de ONG do PC do B

A informação teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunida com o ministro; ele poderá deixar o Planalto na condição de ex-ministro do Esporte
Documentos obtidos pelo Estado mostram que Anna Cristina Lemos Petta, mulher do ministro do Esporte, Orlando Silva, recebeu dinheiro da União por meio de uma ONG comandada por filiados ao PC do B, partido do marido e ministro. A informação sobre negócios da União com a empresa de familiar de Orlando Silva teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunido com o ministro. Ele poderá deixar o Palácio do Planalto na condição de ex-ministro do Esporte.
É a própria Anna Petta quem assina o contrato entre a Hermana e a ONG Via BR, que recebeu R$ 278,9 mil em novembro do ano passado. A Hermana é uma empresa de produção cultural criada pela mulher do ministro e sua irmã, Helena. Prestou serviços de assistente de pesquisa para documentário sobre a Comissão da Anistia.
A empresa foi criada menos de 7 meses antes da assinatura do contrato com a entidade. Pelo trabalho, recebeu R$ 43,5 mil.
A ONG Via Brasil tem em seus quadros Adecir Mendes Fonseca e Delman Barreto da Silva, ambos filiados ao PC do B. A entidade também foi contratada em maio do ano passado pelo Ministério do Esporte, para promover a participação social na 3ª Conferência Nacional do Esporte. No negócio, recebeu mais R$ 272 mil.
Documentos obtidos pelo Estado mostram o curto espaço de tempo transcorrido entre a criação da empresa de Anna Peta e a celebração de convênio da ONG Via BR com o Ministério da Justiça. A Hermana foi criada apenas três meses antes da assinatura do convênio para a produção de documentário sobre a Comissão da Anistia e no mesmo mês em que a Via BR foi contratada pelo Ministério do Esporte.
Fonte: Estadão

Empresa de ex-vice de Marina Silva é multada em R$ 21 milhões por biopirataria

Além de candidato a vice, Guilherme Leal (D) foi o maior doador da
campanha de Marina Silva à presidência da república, em 2010
O Ibama multou em R$ 21 milhões a empresa Natura, uma das maiores fabricantes nacionais de cosméticos, por crime de biopirataria. Biopirataria significa a exploração , manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos biológicos, seja da fauna ou da flora brasileiras, de maneira ilegal e irregular. 
A Natura pertence a Guilherme Leal, que foi candidato a vice-presidente na chapa da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Leal foi o principal doador à campanha de Marina Silva, tendo gasto quase R$ 12 milhões de reais. Guilherme Leal também figura entre um dos homens mais ricos do Brasil, segundo à revista Forbes. Seu patrimônio declarado é de R$ 1,2 bilhão. 
As multas à Natura são resultado de investigação do Ministério Público Federal do Distrito Federal. Segundo o site Ig, as multas fazem parte de um pacote de autuações qur totalizam R$ 100 milhões, aplicado a várias empresas nacionais e estrangeiras e resultado de investigação do Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Com informações do IG, O Globo e Folha de São Paulo.

Prefeito de Campinas é cassado por fraude em contratos públicos

Após cerca de 45 horas de sessão ininterrupta, a Câmara Municipal de Campinas cassou o mandato do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) na madrugada deste sábado. Apenas o vereador Sérgio Benassi (PC do B) foi contrário à decisão. Outros 32 vereadores votaram pela cassação do chefe do Executivo, envolvido em denúncias de corrupção.
“Dr. Hélio”, o Prefeito Cassado de Campinas
Os vereadores não interromperam a sessão até que fosse lido todo o relatório da Comissão Processante (CP). Só na leitura das 1.441 páginas do documento, que começou na quinta-feira (18), foram necessárias 38 horas e um esquema de revezamento.

A decisão tem efeito imediato, mas deve ser publicada no Diário Oficial do Município a partir de terça-feira (23). 


A troca de prefeitos, aponta para a continuidade das ilegalidades…
Demétrio Vilagra (PT) sendo preso pela Polícia Federal
Com o impedimento de Hélio Santos, assume conforme a Lei Orgânica o vice, Demétrio Vilagra (PT)Vilagra também está entre os investigados do Ministério Público por suposto envolvimento em esquema de fraudes em contratos da Prefeitura. Como não tem condenação, ele assume o cargo.

Vilagra deve comparecer à Câmara para posse em data a ser definida. Em maio deste ano, ele foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Considerado foragido, estava de férias na Espanha.



Secretários e primeira-dama também podem parar na prisão…
Roseli, Ex-primeira dama de Campinas
A polícia também prendeu secretários e chegou a pedir a prisão da então primeira-dama Rosely Nassim, mas ela não ficou na cadeia, pois foi beneficiada por um habeas corpus do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

Justiça determina afastamento do prefeito de Barra Velha e vereadores por desvio de verbas

Seis são suspeitos de desviarem recursos para obras emergenciais
A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta sexta-feira a operação El Niño que apura desvio de verbas públicas para obras emergenciais em Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Cerca de 40 policiais estão na cidade para cumprir uma medida determinada pela Justiça Federal, que determina o afastamento imediato do prefeito do município, Samir Mattar (PMDB), do presidente da Câmara de Vereadores, do secretário de Obras, do secretário de Planejamento e de mais dois vereadores.
A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na prefeitura, na Câmara de Vereadores e na casa de suspeitos de envolvimento no esquema de desvio de verbas.
Segundo as investigações da polícia, recursos federais encaminhados para Barra Velha, destinados à recuperação de áreas atingidas por ressacas do mar e enxurradas, foram usadas em obras sem licitação para favorecimento ilícito.
DIÁRIO CATARINENSE

Ameaçada de perder o cargo para um “ficha suja”, senadora do PA diz que “lutará até o fim”

Divulgação/Agência Senado

Marinor afirma que briga contra Barbalho a impede de se dedicar “100%” ao mandato

Marina Novaes, do R7

Eleita em outubro do ano passado após receber 728 mil votos no Pará, a senadora Marinor Brito (PSOL) mal estreou seu primeiro mandato e já vive a ameaça de perder o cargo para o adversário e ex-senador Jader Barbalho (PMDB).

Barrado nas eleições pela Lei da Ficha Limpa – que completou um ano no último dia 4 –, o peemedebista está em “pé de guerra” com a Justiça para validar os votos que recebeu (cerca de 1,8 milhão) e assumir a cadeira hoje ocupada pela socialista no Senado.

O ex-governador paraense tenta se beneficiar da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de março deste ano, que anulou a validade da regra nas eleições de 2010. Entretanto, em entrevista ao R7, Marinor deixou claro que pretende tornar a briga judicial de Barbalho ainda mais difícil, já que “lutará até o fim” para continuar no cargo.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista*: 
R7: A senhora pode ser prejudicada pela decisão do STF de anular a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Tem esperanças de reverter a situação?

Senadora Marinor Brito: A decisão do Supremo não foi contra o meu mandato, mas sim contra o povo brasileiro. Ela foi contra um momento político importante da história do nosso país, quando a população tomou as rédeas do seu próprio destino e, por meio de uma lei de iniciativa popular, decidiu que queria varrer da política os corruptos. […] Mas não podemos dizer que fomos derrotados, porque muito da luta do povo para fazer valer a Ficha Limpa se consolidou em outras esferas da constitucionalidade do país. […] E, na minha opinião, a decisão ainda pode ser revertida.

R7: E como tem a sido a briga na Justiça para continuar no Senado, já que dois ex-adversários, Jader Barbalho e o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT), também estão de olho na vaga?

Marinor: Nós achamos que nenhum deles deve ser favorecido da decisão do STF, pois os dois renunciaram aos mandatos [para escapar de processos de cassação], e não recorreram porque houve condenação. […] Então, enquanto existir alguma pendência jurídica, alguma possibilidade de recurso, eles não podem me substituir. Porque, diferentemente deles, eu cumpri todos os ritos do processo da inscrição do TRE [Tribunal Regional Eleitoral], as minhas contas foram aprovadas, eu fui diplomada, eu fui empossada, e até que a discussão sobre essa vaga seja concluída, não pode haver alternância do tipo ‘hoje sou eu, depois de amanhã é o Jader, depois é o Paulo’, etc. Felizmente, existe uma estabilidade jurídica e os meus direitos estão assegurados e, por isso, eu estou recorrendo dentro da lei. […] Quanto tempo isso vai durar, nós não sabemos, mas estamos confiantes de que teremos o direito de permanecer no cargo até que tudo seja concluído.

R7: Mas a senhora já pensou no que vai fazer se o Supremo decidir a favor de Jader Barbalho?

Marinor: Eu estou exercendo meu mandato a cada dia. […] Todo dia é dia de ser corajosa. […] E todo dia é dia de dia de averiguar as decisões dos tribunais e de tomar a decisão seguinte. Como diz o ditado popular, não vamos colocar a carroça na frente dos bois.

R7: Como avalia o seu mandato em meio a essa briga judicial? Acha que a disputa prejudicou seu trabalho como parlamentar de alguma forma?

Marinor: Olha, eu não posso dizer que estou 100% dedicada ao mandato. Porque inclusive para a manutenção do mandato, eu preciso ter uma parte do meu tempo, da minha estrutura, dos meus recursos dedicados ao monitoramento dos tribunais. É lógico que isso gera uma divisão de trabalho. Com certeza, se eu não tivesse nessa necessidade de acompanhar [o processo na Justiça], eu estaria colocando o meu potencial 100% aqui, e muita coisa a mais eu já poderia ter feito.

R7: Como o quê, por exemplo?

Marinor: Talvez eu estivesse com um número maior de projetos em andamento na Casa, ou poderia dedicar mais tempo para acompanhar o andamento das comissões […].Por exemplo, hoje eu sou convidada a debater alguns temas no Brasil inteiro, e de vez em quando eu vou, mas eu tenho que recusar muitos convites, mesmo sendo questões de interesse nacional, como o plano nacional da educação, a participação das mulheres na reforma política, o combate à violência e à exploração infantil, etc. […] Mas mesmo com tudo isso, estou conseguindo visitar, em média, três municípios por semana [do Pará] para realizar tarefas políticas do mandato, estou fazendo um mestrado [na Universidade Federal do Pará]… E nem que em algum momento eu tenha que sair daqui, ninguém vai tirar de mim, do PSOL e do Pará, essa experiência inédita de ter um mandato pautado pela ética. Eu tenho muito orgulho de hoje simbolizar para o Brasil a característica de como deve ser um político Ficha Limpa.

*R7 também tentou durante toda a semana passada entrevistar o ex-senador Jader Barbalho sobre o tema, mas não conseguiu localizá-lo.

Até os mortos assinam lista para legalizar PSD

Começaram bem, hein?

O novo partido  dos deputados Kennedy Nunes e Darci de Matos – o PSD – nem ainda foi legalizado e já está envolvido em casos de corrupção. Matéria do Diário Catarinense de hoje mostra que eleitores mortos apareceram “assinandO” as listas que pedem a legalização do partido. 

Os eleitores mortos que aparecem na listagem são Ivo Pavan Libardoni, Herminio Joacir Cacciatori, Affonso Martignago, João Dall Pont e Diva Lucena Libardoni. 
A suspeita de fraude ganhou corpo, quando o Cartório Eleitoral de São Lourenço, no oeste do estado, constatou que, de 130 assinaturas entregues, apenas sete tiveram sua veracidade comprovada. Ao todo, eram cinco assinaturas de pessoas que já morreram. Outras 117 eram de pessoas que afirmam não ter assinado as listas de apoio, assinaturas duplicadas e outras as quais não foram confirmadas como verídicas. 
Mas não é só em Santa Catarina que as fraudes apareceram. Em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab, idealizador do PSD, colocou funcionários da prefeitura para coletar assinaturas de legalização para o partido. 
Para se legalizar, o PSD precisa coletar 482 mil assinaturas de eleitores em apoio à formalização do partido. A regra foi criada no início dos anos 2000, e aplicada pela primeira vez quando da criação do PSOL, que se legalizou em 2005. 

Ex-deputado federal Nelson Goetten (PR) é preso por suposta indução à prostituição

Político teria abusado de adolescente de 14 anos por duas vezes

Marjorie Basso | marjorie.basso@diario.com.br
O ex-deputado federal Nelson Goetten de Lima foi preso preventivamente nesta segunda-feira por suspeita de induzimento à prostituição. O político teria abusado por pelo menos duas vezes de uma adolescente de 14 anos. 
Segundo o inquérito, Goetten teria contratado ainda outras meninas, todas menores de idade, para festas e seu apartamento. 
A prisão preventiva do ex-deputado foi decretada pela Justiça na semana passada e cumprida nesta segunda, enquanto ele estava numa barbearia em São José. Goetten está detido no Departamento de Investigações Criminais (Deic) em Florianópolis.
Fonte: DC
Mais informações em breve

A lista dos salários milionários da Assembléia Legislativa de SC

Assembléia Legislativa de Santa Catarina aprovou no apagar das luzes de 2010 a aposentadoria milionária para ex-deputados e de mais de 50 servidores públicos da casa, conhecidos como os Marajás da Alesc, ultrapassando o teto máximo salarial previsto na Constituição.

A bandalheira não para por ai. Tem ex-deputado aposentado por invalidez incluído no Conselho de Administração da Celesc e da Casan. O pior é a cegueira do TCE que não vê nada, ou melhor, faz que não vê. Colocaram uma dezena de raposas, conselheiros com cor partidária, a cuidar do galinheiro.
O Tribunal de Contas do Estado é uma piada. Só pega prefeituras do interior sem nenhuma representação. Os absurdos da Assembléia, Governo do Estado e por último estas aposentadorias milionárias não são vistas pelo Tribunal. Ele é cego. Atende ex-colegas de cadeira, de plenário.
O maior raposão desta lista e o Deputado Federal Onofre Agostini que come dos nossos impostos 38 mil.  O Pedro Bitencourt e inválido que abocanha 35 mil.  Altair Guidi ainda Deputado Estadual, leva mais uma fatia. Marlene Fengler, eminência parda do DEM, chefe de gabinete do Presidente da Assembléia Gelson Merisio,  já fez o seu pé de meia com 28 mil. Até cartola Delfin de Pádua Peixoto, Presidente da Federação Catarinense de Futebol de Santa Catarina está na relação com 23 mil.
Marlene Fengler estendeu seus braços por outros órgãos e acomodou seu irmão, Ademir Fengler justamente no TCE. Tudo em casa, tudo dominado. Ademir Fengler  já trabalhou no Gabinete do Deputado e atual Presidente da Assembléia Gelson Merisio  e atualmente trabalha no TCE com o Conselheiro do Tribunal de Contas Júlio Garcia, que já foi Presidente da Assembléia. Uma roda viva, girando atrás de bons salários e aposentadorias.
Abaixo a lista dos marajás da ALESC 
(clique na imagen que aumenta)
Fonte: Cangablog