Arquivo da categoria: ecologia

Empresa de ex-vice de Marina Silva é multada em R$ 21 milhões por biopirataria

Além de candidato a vice, Guilherme Leal (D) foi o maior doador da
campanha de Marina Silva à presidência da república, em 2010
O Ibama multou em R$ 21 milhões a empresa Natura, uma das maiores fabricantes nacionais de cosméticos, por crime de biopirataria. Biopirataria significa a exploração , manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos biológicos, seja da fauna ou da flora brasileiras, de maneira ilegal e irregular. 
A Natura pertence a Guilherme Leal, que foi candidato a vice-presidente na chapa da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Leal foi o principal doador à campanha de Marina Silva, tendo gasto quase R$ 12 milhões de reais. Guilherme Leal também figura entre um dos homens mais ricos do Brasil, segundo à revista Forbes. Seu patrimônio declarado é de R$ 1,2 bilhão. 
As multas à Natura são resultado de investigação do Ministério Público Federal do Distrito Federal. Segundo o site Ig, as multas fazem parte de um pacote de autuações qur totalizam R$ 100 milhões, aplicado a várias empresas nacionais e estrangeiras e resultado de investigação do Ministério Público Federal do Distrito Federal.
Com informações do IG, O Globo e Folha de São Paulo.

Carta do professor Eros Mussoi sobre o voto favorável de Luci Choinacki (PT) ao projeto do Código Florestal

Prezada Deputada Luci Choinacki
Do alto do meu direito de cidadão e seu eleitor, venho demonstrar minha TOTAL indignação e decepção
pelo seu recente voto em favor da aprovação do Código Florestal Brasileiro (o famigerado Projeto Aldo Rebelo, que é o caminho para a devastação final dos recursos naturais no nosso país). 
Mas, muito mais que simplesmente “demonstrar indignação” (que seria uma postura insuficiente no Estado de Direito realmente DEMOCRÁTICO) venho solicitar uma justificativa circunstanciada a seu procedimento (que deve ser muito além do prosaico “votar com o governo e com os arranjos feitos em prol da governabilidade”… pois estamos tratando de uma questão ambiental estratégica e que remete também ao futuro do país e o compromisso com gerações e gerações vindouras).
Sinto que, exercendo nossa cidadania (e cobrando coerência!!!), já estamos definitivamente construindo alternativas político-decisórias para nosso pais… e tendo a oportunidade de construir novos conceitos de cidadania.
A “democracia” representativa (aquela que se põe um voto na urna como se passando uma procuração por 4 anos) esgotou-se e com ela esta forma tradicional e rançosa de “fazer política”… os partidos (e seus representantes políticos), mesmo os ditos “transformadores” (alguns até se autodenominam “revolucionários”) se acomodam, por conveniência à ela.
Ou a sociedade se mostra indignada e participa efetivamente ou deixamos tudo por conta de alguns poucos que se apropriam de mandatos e fazem o que querem.
Para concluir, lembro que lhe acompanho (e até “assessorei” voluntariamente seus mandatos em alguns momentos) desde meados da década de 80′ (a luta política de uma mulher simples, inteligente, “peleadora” e com firmeza de propósitos!!!), sempre valorizando sua/nossa luta em favor da Agricultura Familiar, das questões sócio-ambientais e nas questões de gênero. Lembro da “cruzada” contra os transgênicos que percorremos Santa Catarina esclarecendo e discutindo com a população, muito mais que a questão “transgênicos”, mas principalmente o modelo de desenvolvimento modernizador e suas consequências.
Aquela mulher mudou? seus propósitos mudaram? sinto se isto ocorreu, deveria ter sido discutido/esclarecido ANTES das eleições. Lembro que nas últimas eleições fui pessoalmente ao seu Escritório de Campanha (na Avenida Hercílio Luz em Florianópolis) buscar um enorme out-door que, com muito trabalho pois estava sozinho, coloquei na parede externa de minha casa no Campeche.
Meus amigos diziam… “para que? a Luci já está eleita!” Eu respondia: “não!!! temos que valorizar esta Mulher lutadora e colocá-la com o maior número de votos possíveis na Câmara pois ela será representante das causas sócio-ambientais e da Agricultura Familiar como sempre fez, em contraposição ao Agronegócio”.
Agora vislumbro nem uma coisa nem outra!!!
Aguardo sua manifestação… que agradeço seja copiada a também estas(es) amigas(os) que endereço esta mensagem (que certamente acompanham e reconhecem sua luta histórica, agora transformada) para evitar que eu tenha que copiar e retransmitir sua resposta.
Atenciosamente,
Eros Marion Mussoi 
Professor Universidade Federal de Santa Catarina 
Área de Desenvolvimento Rural 
MSc em Educação Agrícola e Extensão Rural 
PhD Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável 
Pós Doutorando em Extensão Rural Agroecológica – Universidade de Córdoba, Espanha 

Veja deputados catarinenses que votaram contra meio ambiente

A votação vexatória do Código Florestal, ocorrida nesta terça, teve o voto favorável de 15 dos 16 deputados federais catarinenses. Até mesmo Luci Choinacki (PT), que teve apoio de grandes lideranças do MST em 2010, votou favorável ao código.  Pedro Uczai foi o único a votar contra entre os deputados catarinenses.

Veja a lista.

A FAVOR DO CÓDIGO FLORESTAL

ONOFRE AGOSTINI -DEM
CELSO MALDANER – PMDB
EDINHO BEZ – PMDB
GEAN LOUREIRO – PMDB
MAURO MARIANI – PMDB
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA – PMDB
RONALDO BENEDET – PMDB
VALDIR COLATTO – PMDB
ESPERIDIÃO AMIN -PP
ODACIR ZONTA – PP
CARMEN ZANOTTO – PPS
JORGINHO MELLO – PSDB
DÉCIO LIMA – PT
JORGE BOEIRA  – PT
LUCI CHOINACKI – PT

CONTRA
PEDRO UCZAI – PT

Ivan Valente lança cartilha sobre código florestal

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) lançou na última semana a cartilha “Código Florestal: os riscos para o meio ambiente e biodiversidade brasileira”. O objetivo da cartilha é informar, denunciar e chamar a sociedade brasileira a dizer NÃO a estas mudanças no Código Florestal.
O material tem 24 páginas e traz informações, dados e estatísticas sobre os impactos do projeto defendido por Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Abaixo, leia a introdução da cartilha.
O Brasil possui, até hoje, uma das mais avançadas legislações ambientais do mundo. Mas deixará de tê-la caso o projeto de novo Código Florestal, já aprovado em Comissão Especial, passe também no plenário da Câmara dos Deputados.
As mudanças previstas no chamado “relatório Aldo Rebelo” são extremamente temerárias não só para o meio ambiente mas para toda a sociedade brasileira, que corre sério risco de ver agravadas as condições de vida, produção e ocupação do território nacional.
As mudanças atentam contra as Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais, levando ao desmatamento e a não recuperação de áreas de risco e de florestas nativas. Os prejuízos são incalculáveis para a nossa rica biodiversidade, a água e o solo, comprometendo o futuro das próximas gerações.
Trata-se, portanto, de uma imensa irresponsabilidade.
Por trás do discurso de apoio ao pequeno agricultor e à agricultura familiar estão, na verdade, nefastos interesses em prol da exploração acelerada dos recursos naturais. O relatório fragiliza áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como a biodiversidade brasileira, os recursos hídricos e florestais, e desrespeita a diversidade sociocultural e o conjunto dos ecossistemas, comprometendo o ambiente global. É uma decisão estrategicamente equivocada para o desenvolvimento do país.
Esse caderno quer informar, denunciar e chamar a sociedade brasileira a dizer NÃO a estas mudanças no Código Florestal. Não queremos e não precisamos de reformas que fragilizem ainda mais as condições de vida em nosso país e que priorizem mais uma vez o grande capital e a monocultura de exportação. Não queremos deixar impunes aqueles que se acostumaram a descumprir sistematicamente a lei ambiental e a mudá-la quando lhes convém, segundo seus próprios interesses.
Mudanças no Código Florestal devem caminhar no sentido de modernizá-lo e aperfeiçoá-lo à luz dos avanços científicos acerca da preservação da natureza, da questão climática e das funções institucionais das Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais; de ampliar a educação ambiental dos produtores e da população em geral. Como está, o relatório Aldo Rebelo é um convite à impunidade e representa uma drástica flexibilização à legislação ambiental.
Para barrar as alterações previstas, é preciso muita mobilização popular. A correlação
de forças estabelecida no Congresso Nacional é desfavorável, com uma enorme bancada suprapartidária de fazendeiros defendendo seus interesses, também expressos pela grande mídia, que é financiada por esses grupos.
Somada à omissão do governo federal, sempre em busca de uma governabilidade conservadora, tal conjuntura mostra que somente a luta pela defesa do interesse público pode evitar que o Brasil cometa tamanho retrocesso. 

Belo Monte: Meio milhão de assinaturas contra a usina serão entregues ao governo no dia 08/02

Indígenas, ribeirinhos e atingidos por barragem farão manifestação contra a usina em Brasília para entrega de petições

Mais de 500 mil pessoas dizem não a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. As petições, organizadas pela Avaaz e Movimento Xingu Vivo para Sempre, serão entregues à Presidência da República nesta terça, dia 8 de fevereiro, em um ato contra a usina na Explanada dos Ministérios, em Brasília.

A manifestação, convocada pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre, Conselho Indigenista Missionário, Movimento dos Atingidos por Barragens, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Instituto Socioambiental e AVAAZ, contará com a presença de cerca de 150 ribeirinhos e indígenas Kayapó, Juruna, Arara e Xipaya de Altamira, do Sul do Pará e do Mato Grosso, além de cerca de 50 componentes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e dezenas de lideranças sociais e militantes ambientalistas.

Marina Silva e o Belo Monte (de merda)

A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV-AC), tem tido posições controversas sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Alvo de duras críticas de movimentos ambientalistas, ONGs, comunidades indígenas e ribeirinhas, a construção da hidrelétrica pode ter impactos nada agradáveis às comunidades e à Amazonia.

Em outubro do ano passado, após assumir a pré-candidatura a presidência, Marina Silva já havia dado declarações a favor da usina.“Não há como fugir do aproveitamento energético do rio Xingu”. declarou.

Após a polêmica em sites especializados em meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Marina passou a adotar uma posição ambígua sobre a Usina. Apesar da imprensa noticiar que apenas ela e o pré-candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, sejam contra a construção da hidrelétrica, a própria Marina declarou à Agência Estado.

“Não tenho posição a priori de ser contra ou a favor do empreendimento, mas a minha posição é de que nós temos que avaliar todos os aspectos para verificar se o empreendimento é viável ou não é viável”.

Leia mais:
Plínio e Ivan Valente participam de ato contra Belo Monte

Retrospectiva: Reveja os 10 posts mais acessados em 2009

A
Graças às ferramentas do Google Analytics, é possível obter muita informação bacana sobre os acessos ao blog. Para comemorar o ano novo e as 3.248 visitas registradas no blog em 2009, coloco abaixo os links das 10 postagens mais acessadas em 2009.

Feliz 2010.

As 10 mais acessadas em 2009

1º Lugar – 350 acessos
Kennedy divulga pesquisa eleitoral em Twitter

2º – 261 acessos
Sobre o Autor

3º – 115 acessos
Bases do PSOL querem candidatura própria em 2010

4º – 105 acessos
Galeria de Fotos

5º – 94 acessos
Considerações sobre Norival Silva

6º – 86 acessos
Os “Fakes” da candidatura Marina Silva

7º – 82 acessos
Publicações

8º – 79 acessos
Campanha do Greenpeace mostra Lula em 2020: “Nos perdoem”

9º – 68 acessos
Norival Silva pega 12 anos por corrupção passiva

10º – 53 acessos
Operação Transparência poderá indiciar Leonel Pavan, diz jornal

Aliança do PV com Maggi pode comprometer Marina

A
Análise revela que sigla adotada por senadora para disputar Presidência não tem perfil definido.

DO UOL NOTÍCIAS

Adotado pela senadora Marina Silva (AC) para disputar as eleições presidenciais de 2010, o Partido Verde (PV) faz parte da base governista na ampla maioria dos Estados brasileiros, de acordo com um levantamento do UOL Notícias. A legenda esteve ao lado até do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), premiado pela ONG ambientalista Greenpeace com o “Motosserra de Ouro” há quatro anos.

Somando os 26 Estados e o Distrito Federal, o PV, mesmo com poucos redutos no Brasil inteiro, como Guarulhos (SP) e Natal, só não auxiliou últimos anos as coalizões governistas de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Tocantins, Pernambuco e Sergipe. O partido não elegeu nenhum governador em 2006.

A sigla também dá suporte ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e indicou Juca Ferreira ao Ministério da Cultura. Em troca, oferece o apoio da maior parte da sua bancada de 14 deputados federais. A exceção mais clara a esse posicionamento em Brasília é a do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), próximo do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Até em Estados onde não elegeu representantes para a Assembleia Legislativa, casos do Acre, governado pelo petista Binho Marques, e do Distrito Federal, do governador José Roberto Arruda (DEM), o PV faz parte da base aliada e indica membros da administração pública.

Na maioria dos Estados, o PV conta com um ou dois parlamentares. Em São Paulo e Minas Gerais ficam as representações verdes mais expressivas: sete entre 94 deputados paulistas e sete entre 77 mineiros.

Essa flexibilidade permitiu ao PV indicar integrantes nos Governos de todos os principais pré-candidatos para as eleições de 2010. Participa da gestão federal, que deve ter a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como porta-bandeira e também conta com secretários nas gestões tucanas de São Paulo, de Serra, e Minas Gerais, com Aécio Neves.

Como construir o discurso de Marina Silva na provável candidatura dela à Presidência da República em 2010 se o partido é tão entranhado nos governos dos principais adversários da ex-ministra do Meio Ambiente do presidente Lula?

“Não somos muito oposição nem muito governo em lugar nenhum”, afirmou o vereador por São Paulo José Luiz Penna, presidente nacional do PV. “Somos um partido aberto a quem quiser construir um programa novo. É como dizíamos: não estamos à esquerda nem à direita. Estamos à frente.”

Apoio regional

Na região Norte, onde está a maior parte da Floresta Amazônica, o PV está à frente de gestões de diferentes matizes partidárias: é da base de Ivo Cassol (sem partido-RO), Binho Marques (PT-AC), Ana Júlia Carepa (PT-PA), Waldez Góes (PDT-AP) e José de Anchieta Júnior (PSDB-RR). Faz oposição a dois peemedebistas, Eduardo Braga (AM) e Marcelo Miranda (TO).

No Centro-Oeste, além de participar do governo de Maggi, criticado internacionalmente devido aos números de desmatamento no Estado , a sigla apóia o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e conta com um subsecretário de Meio Ambiente.

O PV já teve representante no secretariado de Goiás, mas, segundo um assessor do governador Alcides Rodrigues (PP), perdeu o espaço porque estava “sem densidade eleitoral que justificasse”. Mas mantém canais de comunicação com o governo, disse o assessor.

Nos três Estados do Sul, o PV só tem representante na Assembleia Legislativa do Paraná e integra a base do governador Roberto Requião (PMDB). A legenda ocupa a Secretaria do Meio Ambiente. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o partido participou de coligações de oposição aos governadores Yeda Crusius (PSDB) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

No Nordeste, o PV tem apenas um reduto expressivo: o Maranhão, que faz parte da Amazônia Legal. O expoente do partido é o deputado Zequinha Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e foi oposição ao governador cassado Jackson Lago (PDT). Voltou ao governo estadual com o retorno de Roseana Sarney (PMDB).

Na Bahia, o partido costuma orbitar em torno do PT do governador Jaques Wagner e nunca caminhou ao lado do grupo do falecido governador Antonio Carlos Magalhães. Em Alagoas, ocupa cargos na Secretaria do Meio Ambiente do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB).

No Rio Grande do Norte, Estado onde administra a capital Natal com Micarla de Souza, o PV não tem membros da administração pública e seus únicos dois deputados estaduais tem posição independente, mas muitas vezes compõem com a governadora Wilma de Faria (PSB).

É oposição aos governadores do Sergipe, Marcelo Déda (PT), de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da Paraíba, José Maranhão (PMDB). No caso paraibano, o partido governou ao lado de Cássio Cunha Lima (PSDB), que acabou cassado no fim do ano passado.

No Piauí, nem o partido, nem o governo estadual nem a Assembléia Legislativa informaram a posição do PV em relação à administração de Wellington Dias (PT).

Falta de crítica

Entre agosto de 2008 e junho deste ano, o Pará foi o Estado que mais desmatou, com 47% do total registrado no período, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em seguida aparece Mato Grosso, com 30%.

Os deputados estaduais da sigla não deixam de observar esses números e fazer críticas pontuais, tanto no Pará como em outros Estados. Mas em ampla maioria, dizem interlocutores do partido, não são como o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que faz oposição aberta ao Palácio do Planalto. Preferem manter a interlocução com o poder estadual e, de preferência, ganhar cargos.

“O PV é um partido fisiológico, tem muito pouco a ver com o PV alemão ou o PV francês, que são mais coesos. Esses optam por ficar fora do poder se for necessário e são mais próximos da esquerda desencantada com as experiências de comunismo na Europa e na China”, disse o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília (UnB).

“Não sei se a entrada da Marina Silva vai ajudar a refundar o partido de verdade, mas é fato que há muito a ser mudado se quiserem fazer um partido sério. Hoje é um partido de pequenos líderes regionais com um poder bastante limitado”, afirmou.

Os dois expoentes mais antigos da sigla, Penna e o vereador carioca Alfredo Sirkis, já estiveram ao lado de políticos com visões diferentes entre si: o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM), a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT). Hoje colaboram com as gestões de Eduardo Paes (PMDB) e Gilberto Kassab (DEM), adversários dos dois antecessores.

Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, o partido também está à frente da coalizão governista de Aécio, que disputa com Serra a indicação tucana para concorrer à Presidência da República.

“Temos como pontuar nossas diferenças com eles, em especial na questão ambiental. Não é nosso único tema, há muito para se discutir sobre educação, habitação e por aí vai”, diz Penna. “Mas mesmo participando desses governos nós temos espírito crítico para saber onde precisa melhorar. E nosso partido vai melhorar também para ter mais autonomia nessa crítica.”

Retirado de:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=4990680&tid=5419965891071470921&start=1

Campanha do Greenpeace mostra Lula em 2020: "Nos perdoem"

A
Em vista do encontro de Copenhagem, as ONGs ambientalistas Greenpeace e TicTacTicTac estão fazendo uma campanha midiática através de outdoors, pedindo mais empenho dos líderes mundiais no combate às mudanças climáticas.

Os painéis mostram presidentes das nações em 2020, já mais velhos, pedindo perdão: “Desculpe, nós poderíamos ter impedido mudanças climáticas catastróficas… mas não impedimos”.

Para fechar a peça, uma frase embaixo afirma: Copenhagen 2009 – Haja Agora – Mude o futuro. Veja algumas peças abaixo.


Zapatero, da Espanha

Obama, Estados Unidos