Arquivo mensal: março 2011

Exigência de diploma em Jornalismo para cargos públicos agora é lei em SC

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina derrubou, em sessão plenária realizada nesta quarta-feira (30), por 24 votos contra 1, o veto do governador Raimundo Colombo (DEM/SC) ao Projeto de Lei Complementar 63/2010. Superado o quorum mínimo necessário de 21 votos, a exigência de diploma de Jornalismo para a ocupação de cargos na área de comunicação na administração direta e indireta catarinense agora é lei.
Aprovado por unanimidade no final do ano passado, o PLC 63/2010, de autoria do deputado Kennedy Nunes (PP/SC), foi vetado pelo governador sob o argumento de inconstitucionalidade por conflitar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2009, derrubou a exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.
Descontente com tal posição, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina desenvolveu um intenso trabalho de contato e convencimento dos parlamentares, bem como de mobilização da categoria em defesa do projeto. A FENAJ encaminhou documento aos parlamentares com decisões judiciais sustentando que a exigência do diploma em concursos públicos não é inconstitucional.
Após a divulgação do resultado da votação secreta no placar eletrônico, sindicalistas, profissionais e estudantes que acompanharam a sessão comemoraram nas galerias e na Sala de Imprensa da ALESC. De acordo com o autor do projeto, a decisão dos parlamentares assegura a qualidade na prestação de serviços de informação pelo poder público estadual.
Santa Catarina é o segundo estado onde o veto governamental a projetos com este conteúdo é derrubado. Pioneiro em tal postura o Legislativo gaúcho derrubou, em maio do ano passado, o veto da então governadora Yeda Crusius (PSDB/RS) ao projeto de lei 236/2009, de autoria do deputado Sandro Boka (PMDB/RS).
Com informações da Assessoria de Imprensa da ALESC

Estudantes do Ielusc reorganizam DCE Florestan Fernandes

É com alegria que vejo os estudantes do Bom Jesus/Ielusc reorganizarem o DCE Florestan Fernandes. Além de levar o nome de um dos maiores sociólogos do nosso país, o DCE do Ielusc tem muita história de luta. Infelizmente, ele ficou desativado por anos.

A alegria é maior ainda, pois fui o último presidente do DCE. Deixei o mandato em 2006, e de lá para cá, as coisas estavam paradas.

Sorte na luta aos colegas ielusquianos, pois será preciso muita força para resistir aos últimos acontecimentos do Ielusc.

Homossexual é espancado por dançar com outro homem em boate de Joinville

O estudante Diego Almeida Nascimento, de 19 anos, foi espancado por seguranças durante uma festa no bairro Paranaguamirim, zona sul de Joinville, por estar dançando com outro homem. Ele precisou ser hospitalizado após as agressões de três seguranças do clube Sociedade Ponte Preta.
O jovem é homossexual assumido e foi atacado pelos seguranças quando estava dançando com um outro rapaz. “O segurança chegou para nós e disse: ‘veadinho você não pode dançar assim. Aqui não é um local gay’. Então eu pedi para falar com o gerente. Questionei o preconceito e disse que tinha muitos homossexuais ali. Ele mandou os seguranças me colocarem para fora e os três me espancarem”, contou.
As marcas da agressão estão estampadas nos rosto, nas costas e braços de Diego.Conforme testemunhas, policiais militares estavam no local, mas não teriam feito nada para intervir na agressão. O caso será investigado.
Deputado Jean Wyllys levará caso para Comissão de Direitos Humanos da Câmara

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) informou pelo twitter que pretende vir pessoalmente para Joinville para apurar as denúncias. Ele irá propor à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e à Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) uma visitaa a cidade.
Ainda pelo twitter, Jean cobrou posicionamento das autoridades catarinenses. “Cadê o Ministério Público de SC que não toma providências? Cadê a OAB que não se manifesta? Onde estão os parlamentares de SC?”, afirmou.
Este é o segundo caso de homofobia registrado em Santa Catarina nesta semana. No dia 8 de março, um casal gay foi ameaçado com um facão,  sob os gritos de “Vocês são contra deus” e “morte aos veados”, após uma festa ocorrida no bairro. Os agressores foram contidos por seguranças do estabelecimento e encaminhados para a polícia, mas foram liberados na sequência.
Com informações do Cena G

Falcatrua no CCJ?

Saiu hoje no Diário Catarinense. “As duas últimas etapas do processo seletivo para o mestrado em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na área de Direito, Estado e Sociedade, foram anuladas pela Justiça depois que um candidato reprovado entrou com uma ação”. O candidato alega irregularidades.
Vários alunos do curso de direito da UFSC já falam há anos em corrupção na seleção de candidatos. As exclusões seriam políticas, e as seleções, por apadrinhamento. Agora, as provas terão que ser refeitas.
Leia a matéria completa abaixo.
MESTRADO EM DIREITO
Decisão judicial manda a UFSC refazer concurso
Problemas nas etapas de entrevista e análise de currículo da primeira avaliação levaram à inédita ordem de anular a seleção
As duas últimas etapas do processo seletivo para o mestrado em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na área de Direito, Estado e Sociedade, foram anuladas pela Justiça depois que um candidato reprovado entrou com uma ação, alegando uma série de problemas na seleção. Por causa disso, as etapas de entrevista e análise de currículo terão que ser refeitas – é a primeira vez que isso acontece no mestrado em Direito. As entrevistas acontecem ainda hoje.

O processo, feito em outubro de 2010, tinha três fases: prova escrita, entrevista e, por último, análise de currículo. Dos 52 aprovados no teste teórico, 15 passaram para o mestrado. O candidato Marco Antonio Preis, que entrou com a ação, alegou falta de transparência no processo. Ele relata que foi divulgada apenas uma nota final da entrevista, enquanto o edital apontava que cada membro da banca examinadora, composta por três pessoas, deveria dar uma nota fundamentada.

– Eu saí confiante da entrevista, porque respondi a todas as perguntas sem titubear nem silenciar. Não sei por que fui reprovado – ressalta o concorrente, que foi um dos mais bem colocados na primeira fase.

Preis também reclama da nota dada ao currículo. Para cada item, como curso de pós-graduação, experiências profissionais, artigos publicados, havia uma pontuação prevista em edital.

– Eu entreguei o currículo sabendo a nota que teria. Ao comparar com o de outros, vi que alguns ganharam nota mais alta tendo menos itens do que eu – observa.

Com a anulação das duas etapas, determinada pelo juiz Hildo Nicolau Peron, aprovados e reprovados terão que refazer o processo.

Advogado de Preis, e também reprovado no processo, Pedro de Queiroz reclama da nota dada ao seu currículo. Ele questiona o fato de, mesmo tendo anos de docência em universidade, duas pós-graduações e outros méritos, ganhou a mesma nota ou até menor que a de um candidato recém-formado.

Queiroz, que ficou em sexto lugar na fase escrita, estranha, ainda, a situação de uma candidata que tirou 3,5 numa das provas e foi reprovada na primeira etapa. Depois de recorrer, ela teve a pontuação alterada para 7,0 e passou para o mestrado.

– Se ela tirou 3,5 era porque não sabia a questão, que indagava quem foi tal pessoa. Como pode ter tido a nota dobrada? – indaga.

O advogado lembra que, em 2002, um outro cliente entrou com uma ação contra o programa de pós-graduação do curso de Direito alegando os mesmos problemas.

– Isso tem quase 10 anos e, pelo jeito, as coisas não mudaram. Eles escolhem quem eles querem. O edital é simbólico – critica Queiroz.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES LORENÇO

Aleida Guevara, Filha de Che, chega à Florianópolis para desfile em homenagem à Cuba

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Na chegada ao Aeroporto Hercílio Luz, foi recebida por um grupo formado por oito sambistas e duas dançarinas. Ficou surpresa com a batucada. Ela recebeu a letra do enredo da escola, Cuba, sim, em nome da verdade!

Aleida disse que a história de Cuba já foi contada em muitos livros e filmes, mas nunca em uma passarela de samba.

— Fiquei feliz com a ideia. Por isso resolvi participar — contou.

O intérprete da União da Ilha, Marcelo Perna, disse que a presença de Aleida no desfile deste sábado vai chamar a atenção do público para a história da Ilha governada por décadas por Fidel Castro, parceiro de Che na Revolução Cubana (1953-1959), que levou um novo regime político ao país comunista.

Doente, Fidel está afastado do comando do país desde 2008. Raúl Castro, seu irmão caçula, está no poder desde então.

O cônsul-geral de Cuba no Brasil, Lázaro Méndes, demonstrou satisfação com a homenagem. Disse que foi testemunha da Revolução e que, agora, as pessoas que não a conhecem poderão aprender ou se interessar por ela.

A escola da Lagoa da Conceição, que faz seu terceiro desfile neste ano, diz ter buscado a inspiração na Ilha comunista porque quer fazer uma revolução no Carnaval de Florianópolis.

A agremiação, que nasceu de um bloco carnavalesco, vai levar para a passarela 2,5 mil componentes, 23 alas e três carros alegóricos. No ano passado, ficou em segundo lugar entre cinco concorrentes.

PSOL-SC estreia nova página na internet

O Diretório Estadual do PSOL está de cara nova na internet. A nova página do partido entrou no ar nesta terça-feira, dia primeiro de março.
A nova ferramenta de comunicação dos socialistas pretende levar mais informação aos filiados e à sociedade; dá destaque para ferramentas multimídia, como fotos e vídeos, e traz diversas informações sobre o partido e sobre os movimentos sociais de Santa Catarina e do Brasil.
Dentre os novos recursos, está o link “Biblioteca”, onde o partido disponibilizará textos, e-books, e outros materiais de formação. Outra novidade é o maior destaque para artigos e notícias na página principal. No rodapé do site, estarão indicações de páginas, sites e blogs sobre política, esquerda e sobre o PSOL.
A página foi desenhada pelo jornalista Leonel Camasão, secretário geral do PSOL em Santa Catarina, e codificada para a internet pelo programador Fabrício C. Boppré.