Todos os posts de Leonel Camasão

Sobre Leonel Camasão

Sou jornalista e ativista de movimentos sociais. Diretor do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina e aluno do Mestrado em Jornalismo da UFSC. Pai do Francisco e do Bernardo. =)

Lançamento de “Na Teia da Mídia” foi um sucesso

O lançamento do livro “Na Teia da Mídia”, no último dia 15, foi um verdadeiro sucesso. Ocorrido na Livraria Midas, o evento contou com a participação dos autores Salvador Neto e Marco Schettert. O presidente do PSOL Joinville, Leonel Camasão, prestigiou o evento.

A história da família Plocharski e o caso “Maníaco da Bicicleta” são os temas do livro. A obra é uma reflexão sobre a importância e a responsabilidade do jornalismo e também trata da área do direito falando sobre dano moral.

O caso do Maníaco da Bicicleta ganhou destaque na mídia nacional no ano 2000. Um maníaco sexual começou a atacar suas vítimas usando uma bicicleta. A dependência de jornalistas a fontes oficiais de informação levou à condenação pública e linchamento moral do trabalhador braçal Aluísio Plocharski, de família tradicional da cidade. Meses depois o verdadeiro criminoso seria preso.

Primeira Escola de Samba LGBT de Santa Catarina lança samba enredo para 2012

A sétima arte vai se misturar com o Carnaval de Joinville em 2012. Pelo menos, essa é a promessa da Escola de Samba Unidos Pela Diversidade, que realizou neste sábado, dia 10, o lançamento do samba enredo Drama ou Comédia: o samba pediu, a história do cinema da avenida surgiu.


A festa ocorreu na Ivyx Club Mix, com direito a interpretação ao vivo do samba enredo e da bateria da escola. O enredo conta a evolução do cinema até os dias atuais, e esse espírito vai nortear o desfile oficial em fevereiro.

Segundo o diretor presidente da Unidos Pela Diversidade, Jackson de Oliveira, serão 16 alas, carros alegóricos e muita celebridade das telonas representadas no desfile.

Primeira escola de samba LGBT de Santa Catarina, a Unidos Pela Diversidade é uma “evolução” do antigo Bloco da Diversidade, que participa do Carnaval joinvilense desde o seu retorno, em 2008. “Toda a comunidade está convidada a participar da mais nova escola de samba de Joinville. Este ano estamos programando um desfile mágico viajando na história do cinema”, comenta Jackson.

O encontro contou com representações de outras Escolas de Samba da região, como a Príncipes do Samba, de Joinville, e a Unidos do Paulas, de São Francisco do Sul.

PSOL marca presença no evento

O presidente do PSOL Joinville, Leonel Camasão, participou do lançamento do samba enredo da Unidos Pela Diversidade ao lado da esposa, Rebecca Neto. Ambos já eram integrantes do antigo Bloco da Diversidade, e agora, continuarão a desfilar na avenida joinvilense na mais nova Escola de Samba da cidade.

“A Unidos Pela Diversidade traz um ganho muito grande para a ampliação e a profissionalização do Carnaval de Joinville. Além disso, faz pontes entre a comunidade LGBT e o resto da sociedade, construindo a tolerância e o respeito através do Carnaval”, opina Camasão.

Leonel Camasão participa do 3º Congresso Nacional do PSOL

O presidente do PSOL Joinville, Leonel Camasão, participou, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, do 3º Congresso Nacional do PSOL, ocorrido em São Paulo. Após três dias de debates, os mais de 300 delegados e delegadas presentes no Congresso elegeram o deputado federal Ivan Valente (SP) para presidir o partido.

Experiente e militante das lutas populares desde as grandes mobilizações da juventude nos anos 60, quando foi dirigente do Centro Acadêmico da Escola de Engenharia Mauá. Como membro da geração que, em 1968, despertou para a militância política na resistência democrática à ditadura, Ivan Valente, foi perseguido, preso, torturado e condenado pelo regime dos generais. Ajudou a fundar o “Comitê Brasileiro pela Anistia/SP” e dirigiu o jornal socialista “Companheiro”.

Com mais de 25 anos de experiência parlamentar, Ivan Valente vai comandar o PSOL nos próximos dois anos e juntamente com o novo diretório eleito serão responsáveis de levar o partido à vitória nas eleições municipais de 2012.

O encontro rendeu ainda uma nota publicada na edição dos dias 10 e 11 de dezembro de 2011 do Jornal Notícias do Dia

Encontro
O presidente eleito do PSOL, deputado federal Ivan Valente (SP), durante Congresso Nacional do partido ocorrido no início de dezembro, com o presidente do partido em Joinville, Leonel Camasão. O PSOL de Joinville fará um debate sobre eleições 2012 neste sábado, onde deverá definir quem representará o partido como candidato à Prefeitura de Joinville.

Câmara aprova aumento de salários para prefeito, vice e vereadores

Com apenas um voto contrário, a Câmara de Vereadores de Joinville aprovou, na última sessão do ano, o aumento de salários para prefeito, vice e vereadores, na ordem de 8,2%.

O reajuste eleva de R$ 18,4 mil para R$ 19,9 mil o salário do prefeito; de R$ 9,2 mil para R$ 9,9 mil o de vice-prefeito; e de R$ 8,7 mil para R$ 9,4 mil o dos vereadores.

O projeto de lei que corrige o salário do prefeito e do vice é de autoria do prefeito Carlito Merss (PT), que concorrerá à reeleição no ano que vem. Em abril deste ano, quando Odir Nunes (PSD) propôs o aumento para o prefeito, Carlito negou-se a recebê-lo, mas agora, parece ter mudado de ideia.

O salário do prefeito de Joinville é o segundo maior do Estado – perde apenas para o de Jaraguá do Sul, que é de R$ 21,1 mil. O reajuste gera R$ 29,4 mil de gasto a mais por ano e foi aprovado por unanimidade. O reajuste dos vereadores representa uma despesa de R$ 164 mil por ano.

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“A privataria tucana”: livro desaparece da lista de mais vendidos da Folha

Jornal do Brasil
Jorge Lourenço
Desde o lançamento do livro “A privataria tucana”, o livro do jornalista Amaury Ribeiro figurava na lista dos mais vendidos da Livraria da “Folha de S. Paulo”. Com pesadas denúncias contra o ex-governador José Serra e acusações de lavagem de dinheiro durante as privatizações de Fernando Henrique Cardoso, a obra também cita o Estadão e a Folha como parceiros dos tucanos.
Sumiu
Livro mais procurado deste final de ano, “A privataria tucana” está na lista de mais vendidos das principais livrarias do país, inclusive da própria Folha. O problema é que a afronta durou pouco. Nesta segunda-feira (19/12), ele sumiu da lista da Folha e sequer aparece no gênero de livro-reportagem. A única maneira de encontrá-lo é fazendo buscas internas no site.
Saiu na Veja
Apesar de muita gente acreditar que a revista “Veja” fosse ignorar “A privataria tucana” em sua lista de mais vendidos, o livro figura em 6º lugar na categoria de “não-ficção”

"A privataria tucana": livro desaparece da lista de mais vendidos da Folha

Jornal do Brasil
Jorge Lourenço
Desde o lançamento do livro “A privataria tucana”, o livro do jornalista Amaury Ribeiro figurava na lista dos mais vendidos da Livraria da “Folha de S. Paulo”. Com pesadas denúncias contra o ex-governador José Serra e acusações de lavagem de dinheiro durante as privatizações de Fernando Henrique Cardoso, a obra também cita o Estadão e a Folha como parceiros dos tucanos. 
Sumiu
Livro mais procurado deste final de ano, “A privataria tucana” está na lista de mais vendidos das principais livrarias do país, inclusive da própria Folha. O problema é que a afronta durou pouco. Nesta segunda-feira (19/12), ele sumiu da lista da Folha e sequer aparece no gênero de livro-reportagem. A única maneira de encontrá-lo é fazendo buscas internas no site. 
Saiu na Veja
Apesar de muita gente acreditar que a revista “Veja” fosse ignorar “A privataria tucana” em sua lista de mais vendidos, o livro figura em 6º lugar na categoria de “não-ficção”

No apagar das luzes, vereadores aprovam aumento nos próprios salários, do prefeito e do vice

Com apenas um voto contrário, a Câmara de Vereadores de Joinville aprovou, na última sessão do ano, o aumento de salários para prefeito, vice e vereadores, na ordem de 8,2%.

O reajuste eleva de R$ 18,4 mil para R$ 19,9 mil o salário do prefeito; de R$ 9,2 mil para R$ 9,9 mil o de vice-prefeito; e de R$ 8,7 mil para R$ 9,4 mil o dos vereadores.

O projeto de lei que corrige o salário do prefeito e do vice é de autoria do prefeito Carlito Merss (PT), que concorrerá à reeleição no ano que vem. Em abril deste ano, quando Odir Nunes (PSD) propôs o aumento para o prefeito, Carlito negou-se a recebê-lo, mas agora, parece ter mudado de ideia.

O salário do prefeito de Joinville é o segundo maior do Estado – perde apenas para o de Jaraguá do Sul, que é de R$ 21,1 mil. O reajuste gera R$ 29,4 mil de gasto a mais por ano e foi aprovado por unanimidade. O reajuste dos vereadores representa uma despesa de R$ 164 mil por ano.

Militante do PSOL Florianópolis é encontrado morto em seu apartamento

O blogueiro e militante do PSOL Amilton Alexandre, conhecido como Mosquito, foi encontrado morto na tarde desta terça-feira em seu apartamento, no bairro Pedra Branca, em Palhoça, na Grande Florianópolis. 
Autor do Blog Tijoladas do Mosquito, Alexandre era um verdadeiro franco-atirador contra políticos e desafetos, o que lhe criou muitas inimizades. Auto intitulado jornalista, via de regra ele fazia mais o papel de juiz: julgava e condenava a tudo e a todos. 
Ainda assim, denúncias de corrupção eram frequentes em seu blog, prejudicando políticos e mandatários de plantão. 
Sua página vivia saindo do ar por decisão judicial, sob acusações de calúnia, difamação e similares.  No último dia 7, isso ocorreu novamente e de maneira definitiva. No dia 11 de dezembro, sua última mensagem postada no Twitter divulgava um sorteio de notebook. 
Após deixar de atualizar redes sociais e sem atender o telefone, amigos o procuraram em casa e o encontraram enforcado. Apesar do suposto suicídio, a Polícia ainda não descarta assassinato político. 
Vereador em Chapecó também foi assassinado
Coincidência ou não, no final de novembro, um vereador do PT de Chapecó, Marcelino Chiarello, foi encontrado morto em casa, também supostamente vítima de suicídio. As investigações mostraram que ele foi vítima de assassinato político. 

Artigo: Não dá para não falar

Essa é minha crônica de final de ano em “A Notícia”. Habitualmente, falo de questões polêmicas, que afetam a vida da maioria das pessoas no seu dia a dia, da falta de efetividade dos direitos humanos, da violação sistemática desses direitos pelo mundo capitalista e a luta incessante que se trava em prol de uma sociedade capaz de oferecer a cada um de nós e nossos familiares uma vida tranquila, modesta, mas estável. Que nos permita atravessar ano após ano sem grandes percalços, projetando nossos sonhos, aspirações em direção a uma existência feliz.

Porém, isso só acontece se tivermos nossos direitos respeitados. Saúde, educação e trabalho, por exemplo, são direitos fundamentais – garantias constitucionais – que devem ser respeitados, preservados e potencializados pelo gestor público. Só que, agora, novamente está na ordem do dia o reajuste de tarifa do transporte coletivo de Joinville. O povo trabalhador e a juventude não suportam mais qualquer aumento, pois o valor atual já é extremamente excessivo, fazendo com que muitos deixem de usar ônibus para financiar um veículo individual, motocicleta ou carro.

Isso causa a redução do número de usuários, aumenta a pressão por mais reajustes e transforma o trânsito em um caos. Aumenta os congestionamentos, os acidentes e a superlotação nas emergências hospitalares. Um movimento exatamente contrário a tudo o que dizem os especialistas em mobilidade urbana.

Fica evidente que reajuste de tarifa não é política pública de qualidade. Principalmente quando desponta como única inciativa no que diz respeito ao debate sobre transporte coletivo. Apesar de ser um tema sensível e de mobilizações históricas, não foi nessa gestão municipal que tivemos a coragem de ousar e aprofundar a discussão do modelo de gestão e da qualidade dos serviços.

Essa inércia é muito ruim ao governo municipal e, principalmente, à população, já que limita o acesso das pessoas ao transporte coletivo e não agrega incentivos ao uso do ônibus, pelo contrário. Até mesmo a contratação da empresa escolhida para realizar a licitação do sistema, como anunciou o governo municipal, contém vícios, já que as concessionárias são clientes da consultoria.

O aumento é inaceitável e agora cabe às organizações sociais, estudantes e populares se organizarem para novamente enfrentar a situação. Uma pena que neste final de ano não possamos inovar em nossos sonhos, mas persistir na luta.

cynthiapintodaluz@terra.com.br

*advogada do Centro de Direitos Humanos de Joinville

Fonte: Jornal A Notícia (21/12/2011).