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Tricampeão: Chico Alencar (PSOL-RJ) é eleito melhor deputado do Brasil pela terceira vez consecutiva

Entre os cinco melhores deputados de 2011,  três são do PSOL. 
O líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Chico Alencar (RJ), foi eleito pela terceira vez consecutiva como o melhor deputado federal do Brasil. A premiação é realizada pelo reconhecido site Congresso em Foco. 
O prêmio possui duas categorias: escolha dos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional e escolha do público, via votação pela internet. Na primeira categoria, Chico é tricampeão, tendo levado o título em 2009 e 2010. Na votação do público, é a segunda vez consecutiva que o socialista ganha o prêmio. 
O restante da pequena, porém aguerrida bancada do PSOL também está no topo da lista. Jean Wyllys (RJ) ficou como segundo melhor parlamentar no voto popular. Ivan Valente (SP) ficou em quarto. 
Na votação para melhor senador, o líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues, ficou na sexta posição. 
Chico também leva prêmio por defesa da democracia
Chico Alencar também foi premiado na categoria especial “Destaque por Defesa da Democracia e da Cidadania. 
Trajetória
Carioca, 62 anos, Chico está no terceiro mandato na Câmara. Projetou-se na política como líder comunitário. Mestre em Educação, autor de 26 livros, é professor licenciado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre 1987 e 2005, foi filiado ao PT, pelo qual conquistou seu primeiro mandato na Câmara.
Foi vereador e deputado estadual. Trocou o PT pelo Psol em 2005, no auge do escândalo do mensalão. Contundente nas críticas ao governo e também à oposição feita pelo PSDB e pelo DEM, é uma das principais referências na defesa da ética e da transparência na administração pública.
Chico Alencar foi contemplado em todas as edições do Prêmio Congresso em Foco. Nos últimos três anos, foi considerado o melhor deputado pelos jornalistas que cobrem o Congresso. Em 2010, foi o mais votado pelos internautas. O atual líder do Psol também foi o mais votado pelos 267 profissionais de imprensa que participaram da primeira fase do prêmio, o que ainda lhe permite concorrer ao título de melhor deputado. O anúncio do vencedor desta categoria ocorrerá em instantes.
Com informações do Congresso em Foco

Tricampeão: Chico Alencar é eleito melhor deputado do Brasil pela terceira vez consecutiva

Chico é Tri. 

O líder da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados, Chico Alencar (RJ) foi eleito pela terceira vez consecutiva o melhor deputado do Brasil. A indicação foi feita por 267 jornalistas que participaram como jurados no prêmio Congresso em Foco, realizado pelo portal de mesmo nome. 
Ao todo, são 25 indicados. Dos 267 votos possíveis, Chico Alencar recebeu 120. Além de Chico, outro deputado do PSOL-RJ ficou com a terceira colocação, Jean Wyllys, com 74 votos. Ivan Valente (SP), também do PSOL, ficou na oitava colocação. 
No senado, Cristóvam Buarque (PDT-DF) aparece em primeiro lugar. o Socialista Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também está entre os indicados.’
Veja a lista de indicados
Câmara dos Deputados
Chico Alencar (Psol-RJ) – 120 votos
Reguffe (PDT-DF) – 118 votos
Jean Wyllys (Psol-RJ) – 74 votos
Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) – 65 votos
Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – 41 votos
ACM Neto (DEM-BA) – 37 votos
Domingos Dutra (PT-MA) – 37 votos
Ivan Valente (Psol-SP) – 36 votos
Luiza Erundina (PSB-SP) – 32 votos
Romário (PSB-RJ) – 31 votos
Erika Kokay (PT-DF) – 24 votos
Cândido Vaccarezza (PT-SP) – 22 votos
Marco Maia (PT-RS) – 20 votos
Miro Teixeira (PDT-RJ) – 18 votos
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – 18 votos
Delegado Protógenes (PCdoB-SP) – 17 votos
Dr. Rosinha (PT-PR) – 16 votos
Duarte Nogueira (PSDB-SP)– 16 votos
Vicentinho (PT-SP) – 16 votos
Alfredo Sirkis (PV-RJ) – 15 votos
Henrique Fontana  (PT-RS) – 14 votos
Carlos Sampaio (PSDB-SP) – 13 votos
Mara Gabrilli (PSDB-SP) – 12 votos
Paulo Teixeira (PT-SP) – 12 votos
Roberto Freire (PPS-SP) – 12 votos
Senado
Cristovam Buarque (PDT-DF) – 108 votos
Pedro Simon (PMDB-RS) – 99 votos
Paulo Paim (PT-RS) – 74 votos
Demóstenes Torres (DEM-GO) – 66 votos
Eduardo Suplicy (PT-SP) – 54 votos
Pedro Taques (PDT-MT) – 49 votos
Randolfe Rodrigues (Psol-AP) – 45 votos
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) – 43 votos
Ana Amélia (PP-RS) – 39 votos
Lindberg Farias (PT-RJ) – 35 votos
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) – 35 votos

É o dinheiro, estúpido!

 Por Chico Alencar*
A famosa exclamação do publicitário James Carville -”É a economia, estúpido!”- aventando a derrota de Bush pai para Bill Clinton, em 1992, admite paráfrase sobre o Brasil de hoje. O caso Palocci vai muito além da consultoria milionária que prestou enquanto exercia mandato de deputado federal.
O essencial da questão produz, recorrentemente, características regressistas à nossa República: a total promiscuidade entre negócios privados e interesse público.
O deus dinheiro dogmatiza a afirmação de que a vivência como gestor público “é experiência única, que dá enorme valor de mercado”.
Enriquecimento patrimonial atípico não provoca desconforto sequer em partido de inspiração socialista, cada vez mais vinculado às grandes corporações. Afinal, “enriquecer não é crime”, e até para o procurador não há o que procurar.
Um autor muito caro aos petistas de antigamente, Karl Marx, em “As Lutas de Classe na França”, com sua análise acurada do contexto europeu da metade do século 19, ainda joga luz ao que acontece aqui: “As enormes somas que passavam pelas mãos do Estado davam a oportunidade para fraudulentos contratos de fornecimento, corrupção, subornos, malversações e ladroeiras de todo gênero. A pilhagem por atacado do Estado pelos financistas repetia-se a varejo nas obras públicas”.
Ontem como hoje, o Estado não é fortalecido para prover à população os serviços fundamentais, mas, sim, para viabilizar riquezas e a perpetuação dos seus operadores.
Privatiza-se a política: os fetiches de dinheiro e prosperidade, ícones da cultura dominante, estão inoculados no nosso sistema eleitoral.
A eleição de representantes da população demanda crescentes recursos, restritivos a que maiorias sociais se tornem maiorias políticas. Dos eleitos para o Congresso, 55% tiveram financiamentos de grandes empreiteiras.
Os amálgamas das bancadas parlamentares não são doutrinas e projetos, mas interesses imediatos: do banco, da bola, da bala, da motosserra. Todos os chamados “grandes candidatos” ao Executivo têm os mesmos provedores: instituições financeiras, mineradoras, construtoras, agroindústrias.
Os partidos políticos, desideologizados, consórcios para ocupação de espaços clientelistas da administração, são empresas que produzem a mercadoria voto, cujo combustível de fidelização é a política de clientela e um governismo atávico. A militância de ideias e de causas encolhe diante do poder dissolvente do dinheiro.
No Brasil, cumprir a lei é revolucionário. Na administração pública, a simples prática dos princípios constitucionais da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da publicidade, em todos os níveis, seria transformadora. Esses preceitos já deviam ter vedado qualquer atividade empresarial privada concorrente com a função pública, que exige dedicação integral.
Sob a aparente “normalidade”, entretanto, algo se move. As revoltas populares nos países árabes e as praças ocupadas por jovens e desempregados na Europa, em especial na Espanha, na Grécia e em Portugal, chegam até nós.
A cobrança mobilizadora tem eixos culturais mudancistas, como eliminação de privilégios, serviços públicos de qualidade, garantia de direitos sociais, combate às desigualdades, controle das movimentações financeiras e democracia participativa. Questionando o sistema político e o cinismo partidário, a multidão na Porta do Sol, em Madri, proclama: “Nossos sonhos não cabem nas suas urnas”.
Por diversas formas, esse clamor também crescerá aqui.
*CHICO ALENCAR é deputado federal (PSOL/RJ) e líder na bancada. Artigo publicado na Folha de São Paulo (17/06/2011) – TENDÊNCIAS/DEBATES

Bancada do PSOL na Câmara participa da abertura dos trabalhos da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão


Os parlamentares do PSOL na Câmara dos Deputados, Ivan Valente, Chico Alencar e Jean Wyllys, participaram ativamente pela consolidação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com a Participação Popular, lançada nesta terça-feira, 19 de abril, e que foi eleita como coordenadora a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).
Participam dessa iniciativa várias entidades da sociedade civil, Intervozes, Sindicatos dos Radialistas da Bahia, do DF, Fitert, Fenaj, Rádios Comunitárias, CUT, Enecos, e outras tantas do movimento pela democratização dos meios de comunicação.
O Direito à Liberdade de Expressão é previsto no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos artigos 5º e 220 da Constituição Federal, e que enfrenta dois obstáculos cruciais que justificam e reforçam a necessidade desse embate pela democratização da comunicação no Brasil.
Primeiro, a existência de ações de órgãos do Poder Executivo, Legislativo, e Judiciário e do setor privado que visam cercear o exercício dessa liberdade pelos cidadãos brasileiros. Segundo, obstáculo está na ausência de regulação e políticas públicas que promovam e garantam a liberdade de expressão e o direito à comunicação. Nas condições de hoje, o exercício dessa liberdade são muitos desiguais.
Entre os objetivos principais da Frente Parlamentar estão os seguintes: defender os princípios constitucionais relativos ao tema, em especial aqueles previstos nos artigos 5º e 220 a 224 da Constituição Federal; lutar contra a qualquer tipo de ação direta de censura prévia de caráter governamental, jurídica ou patronal.
Defender a ampliação do acesso da população à banda larga, garantindo a universalização do serviço, preços acessíveis e qualidade do serviço ofertado; trabalhar pela liberdade na internet, e como parâmetros a proteção à neutralidade de rede e ao direito à privacidade e à liberdade de expressão; defender transparência regras e procedimentos democráticos em outorgas e renovações de concessões, permissões e autorizações de funcionamento de rádios e TV’s.
Defender direitos de grupos vulneráveis como criança e adolescentes, mulheres, negros e negras, indígenas, população LGBT e pessoas portadoras de deficiências, no tocante às questões da comunicação.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) falou pela bancada  e garantiu todo o empenho do partido nesta iniciativa dos movimentos sociais pela democracia nos meios de comunicação.

Chico Alencar lança candidatura e Câmara tem agora 4 postulantes

Ex-petista vai disputar presidência da Casa com Marco Maia (PT-RS), favorito, Sandro Mabel (PR-GO) e Jair Bolsonaro (PP-RJ)
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) oficializou a sua candidatura à presidência da Câmara, ampliando para quatro o número de postulantes ao cargo: os deputados Marco Maia (PT-RS), favorito na disputa, Sandro Mabel (PR-GO) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
“Reconheço a correlação de forças na Casa, mas entendo que a totalidade dos novos deputados pode não estar contemplada nas três candidaturas já lançadas”, justificou Alencar, que, aos 61 anos, deu início hoje ao seu terceiro mandato como deputado.
Professor e escritor carioca, Alencar militou no PT durante quase 18 anos, quando, em 2005, deixou o partido após o escândalo do mensalão. No mesmo ano, ele ajudou a fundar o PSOL.
Líder do partido, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que uma das propostas de Alencar à frente da Câmara será o fim do voto secreto.
“Defendemos a independência e a soberania do Legislativo em relação ao Executivo”, disse Valente.
LEIA O PROGRAMA DO PSOL PARA O LEGISLATIVO
POR UM LEGISLATIVO INDEPENDENTE, PROTAGONISTA, AUSTERO E TRANSPARENTE
Propostas para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados
Nas tratativas para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados tem faltado o principal: a discussão de propostas para a nova gestão do Legislativo Federal. Isso só aprofunda a crise de legitimidade, que afasta o Parlamento e os partidos da sociedade.
Para estimular um debate programático, o PSOL apresenta alguns pontos que considera relevantes para a futura gestão da Câmara dos Deputados (2011/2012):
1. Recuperação do protagonismo do Legislativo, com agenda que contemple mais Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais de interesse popular elaborados pelos/as parlamentares, e adoção do Orçamento Impositivo.
2. Estabelecimento, para o 1º semestre de 2011 , de uma alentada pauta para votação de projetos emergenciais, notadamente a Reforma Política; votação final de Propostas de Emendas Constitucionais como a que extingue o voto secreto no Parlamento, a que estabelece punições mais rigorosas para os que exploram o trabalho escravo,  a que extingue o nepotismo na Administração Pública e a que reduz a jornada máxima de trabalho para quarenta horas semanais; apreciação de Projetos de Lei já votados no Senado,  a derrubada do veto do projeto  de extinção do fator previdenciário, com o reajuste das aposentadorias e reposição de perdas salariais e a aprovação de diretrizes para a valorização do salário mínimo; cumprimento de imperativos constitucionais, como a auditoria da dívida (art. 26 das Disposições Transitórias); e a elaboração do Plano Nacional de Educação com previsões de recursos suficientes para cumprir as metas estabelecidas.
3. Relação altiva com o Executivo, exigindo respeito aos critérios de real urgência e relevância na edição de Medidas Provisórias.
4. Garantia do direito das minorias, sem tratamento diferenciado entre parlamentares e bancadas, e com criteriosa e proporcional distribuição de cargos de confiança de natureza especial às Lideranças Partidárias, coibindo os abusos – como o de partidos usufruindo mais cargos que o estipulado.
5. Rigoroso respeito às definições regimentais na tramitação legislativa, sem atropelo de prazos e procedimentos.
6. Fixação de critério democrático e proporcional na escolha de relatores de matérias deliberadas em Plenário, notadamente para as Medidas Provisórias, assim evitando que elas sejam invariavelmente relatadas por parlamentares da base de sustentação do Governo.
7. Radicalização das iniciativas de transparência e controle externo do Legislativo, tais como:
• Fixação de critério definitivo para remuneração dos parlamentares e da alta hierarquia dos outros Poderes, sintonizado com a realidade salarial da maioria da população e precedido de amplo debate, inclusive com audiências públicas.
• Publicação periódica de todos os gastos, em todos os setores, na Página da Câmara, inclusive das prestações de contas da verba indenizatória, com as respectivas documentações e notas comprobatórias.
• Sinal de canal aberto para a TV Câmara.
• Facilitação do acesso popular às sessões das comissões e plenárias.
• Redistribuição mais funcional dos espaços da Casa, coibindo sua “privatização” e apropriação indevida (como por direções de partidos) e redividindo os apartamentos funcionais, ampliando assim suas unidades e extinguindo, por consequência, o auxílio-moradia.
• Atualização do Regimento Interno da Casa estabelecendo a impropriedade da posse de suplentes por apenas um mês, no recesso parlamentar.
8. Rigoroso zelo pela moralidade parlamentar, com fortalecimento da Corregedoria, Ouvidoria e Conselho de Ética para apurar, com eficácia, todas as denúncias, julgando com celeridade os desvios de conduta comprovados.
9. Criteriosa escolha de empresas prestadoras dos serviços para os restaurantes e outras atividades da Câmara, através de licitação que permita a necessária melhora na qualidade dos serviços prestados, além de espaços mais adequados e respeito aos direitos trabalhistas dos funcionários terceirizados.
10. Integração da Comissão Permanente de Legislação Participativa ao processo de emendas ao orçamento da União.
Estes são os pontos que julgamos mais importantes para o debate no processo sucessório da Presidência e demais cargos da Mesa Diretora da Câmara. 

Parlamentares do PSOL tomam posse nesta terça-feira

Da esquerda para à direita, Randolfe Rodrigues, Jean Wyllys,
Marinor Brito e Ivan Valente

As novas bancadas do PSOL na Câmara dos Deputados e no Senado tomam posse nesta terça-feira, dia 01 de fevereiro. Os deputados federais Ivan Valente (SP), Chico Alencar e Jean Wyllys (RJ) e os senadores Randolfe Rodrigues (AP) e Marinor Brito (PA) serão empossados às 10 horas.
Na Câmara, logo após a posse, se iniciará a movimentação para a formação dos blocos parlamentares. A formação de blocos é que define a distribuição de cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões permanentes. Às 15 horas, com os blocos já definidos, haverá uma reunião de líderes para a escolha dos candidatos à eleição da Mesa Diretora, que se compõe do presidente, de dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.
Às 18 horas terá início a eleição do novo presidente da Casa e os demais integrantes da Mesa Diretora. A eleição será feita por urna eletrônica, que substitui as cédulas de papel. A estimativa da Secretaria-Geral da Mesa é que a votação esteja encerrada em três ou quatro horas, se não houver segundo turno. Haverá oito urnas eletrônicas no plenário, em cabines privadas. As votações pelo método anterior demoravam de oito a dez horas.
Os parlamentares do PSOL na Câmara e no Senado se reúnem nesta segunda (31), às 17 horas, no Senado, para decidir se lançarão candidatos independentes à Mesa Diretora da Câmara. O senador eleito Randolfe Rodrigues já anunciou na última sexta-feira sua candidatura ao Senado. De qualquer forma, o partido manterá uma postura de independência na próxima legislatura. Na última semana, o PSOL divulgou um documento em que aponta as prioridades que, na avaliação do partido, deveriam estar sendo discutidas no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara. CLIQUE AQUI para ler a íntegra do documento.
A sessão solene de abertura dos trabalhos da 54ª legislatura do Congresso Nacional será realizada na quarta-feira (2), às 16 horas, no plenário Ulysses Guimarães. Durante a cerimônia, representantes do Executivo e do Legislativo entregarão as mensagens dos dois poderes para o início dos trabalhos na Câmara e no Senado.
“Começaremos um novo mandato mantendo nosso compromisso com o interesse público e a defesa dos direitos da parcela mais excluída de nossa população. Nos próximos quatro anos, a bancada do PSOL seguirá firme na sua tarefa de construir uma oposição programática, ideológica, de esquerda e democrática no Congresso Nacional”, afirmou Ivan Valente.

PSOL deve lançar Randolfe Rodrigues para a presidência do Senado

Randolfe com adesivo da campanha “Fora Sarney”, de 2009

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) avalia o lançamento de uma candidatura oposicionista à presidência do Senado Federal. Ate agora, o único candidato é José Sarney (PMDB-AP), aparente unanimidade entre o governo e a oposição de direita (PSDB-DEM-PPS).

O senador eleito Randolfe Rodrigues, também do Amapá, seria o nome ideal para contrapor o velho oligarca. Além de term sido eleitos pelo mesmo estado, Randolfe é adversário histórico de Sarney e representa a renovação, já que é o senador mais novo dessa legislatura.

O partido também estuda lançar um nome para a presidência da Câmara dos Deputados, que poderia ser Ivan Valente (PSOL-SP) ou Chico Alencar (PSOL-RJ).

Deputados do PSOL dão exemplo em presença no plenário

Os três deputados do PSOL na Câmara dos deputados mais uma vez dão exemplo. Depois de ser a única bancada do Congresso a encaminhar a votação contra o reajuste salarial de deputados e senadores, a bancada do PSOL também é uma das campeãs em presença em plenário.
A imprensa comercial tem dado bastante destaque para os parlamentares que menos vezes foram trabalhar, como Nice Lobão (DEM-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Enquanto isso, Chico Alencar (PSOL-RJ) esteve presente em 96,2% das sessões, seguido por Ivan Valente (PSOL-SP), com 94,3%. Apenas Luciana Genro está abaixo dos 80% de presença, mas ela se ausentou em 2009 por 120 dias em uma licença por conta de problemas de saúde. 
Parabéns aos deputados do PSOL, mais uma vez, dando exemplo.

PSOL é premiado por Grupo Arco Íris do RJ

O PSOL recebeu na noite de ontem, no Rio de Janeiro, dois prêmios do Grupo Arco Íris, dedicados às personalidades e instituições que promoveram ações de visibilidade à comunidade LGBT.
Um dos prêmios foi dado à Chico Alencar (PSOL/RJ) “pelo seu histórico enquanto parlamentar, defendendo as questões de direitos humanos e a pauta LGBT. [Ele] tem sido responsável pela aprovação de emendas parlamentares para a implementação de políticas públicas pró-LGBT no estado do Rio de Janeiro”.
O outro foi dado na categoria de marketing ao PSOL, pela propaganda veiculada no programa eleitoral de Paulo Bufalo ao governo de São Paulo, que exibia um beijo gay entre dois jovens.

Jair Bolsonaro (PP-RJ) defende "dar um coro" em crianças para " corrigir" orientação sexual

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pode ser expulso da Comissão De Direitos Humanos da Câmara dos Deputados (CDH), após sua preconceituosa/violenta/deplorável declaração em entrevista ao programa “Participação Popular” da TV Câmara, onde afirmou “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem.”
Presidente da comissão, a deputada Iriny Lopes (PT-ES) afirma que tal declaração agride duas vezes os direitos humanos, por pregar a violência contra crianças e por estimular reações homofóbicas. “É um absurdo escolher para a CDH pessoas que passam longe do espírito da comissão”, diz. Ela lembra que falta pouco mais de um mês para terminar o ano legislativo, mas que ainda assim é necessário alguma providência para mostrar as divergências com relação à posição de Bolsonaro.
Iriny critica os partidos que indicam para as comissões representantes sem afinidade com o trabalho ali desenvolvido. “Eles vão para fazer o contraponto ao direito dos índios, crianças e outros, é um contrassenso que temos de impedir”, defende.
Membro da CDH, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) critica o PP por ter indicado Bolsonaro para a comissão. Ele prevê que se mantiver a mesma posição no ano que vem, a legenda passará a ser conhecida como “o partido da homofobia”. “Uma pessoa tão contrária aos direitos humanos não pode pertencer à comissão”, afirma. “É muita sandice, os movimentos de direitos civis deveriam fazer uma campanha nacional para combater esse tipo de postura”, defende.
Bolsonaro ironiza a reação dos colegas. “Estou me lixando para eles, eu sou um dos poucos (integrantes) heterossexuais, então sou minoria, eles têm de respeitar as minorias”, disse, debochando das reações.