Arquivo mensal: julho 2010

Alexandre Perger será o primeiro a contar a história do JEC em Livro

O amigo, futuro jornalista e tricolor doente Alexandre Perger será o primeiro a contar a história do Joinville Esporte Clube (JEC) no formato livro. Perger foi aprovado no edital do Sistema Municipal de Desenvolvimento Pela Cultura (SIMDEC), da Fundação Cultural de Joinville. Chamado “Glória e Fracasso: a História de uma Paixão”, o autor receberá cerca de R$ 7 mil para publicar a obra.

Ainda não pude dar um abraço nesse jequiano para comemorar, pois estou em Floripa, mas trocamos mensagens eletrônicas e ele disse que ficou muito emocionado. É a primeira vez que Perger é contemplado no Simdec. Ao lado, matéria que saiu no ND sobre o assunto.

Sede do PSOL servirá de ponto fixo para abaixo assinado pelo limite da propriedade da terra

A sede do PSOL em Santa Catarina estará servindo como ponto fixo para a coleta de assinaturas em apoio ao Projeto de Emenda à Constituição que determina o limite da propriedade da terra no Brasil. Por ser uma PEC, não é permitido que a população apresente uma lei de iniciativa popular, apenas um abaixo assinado.

O limite da propriedade da terra é uma luta histórica dos lutadores e lutadoras no Brasil. A medida tem o apoio de diversas organizações, entre elas o MST.

Na terça-feira, estive numa reunião para organizar a campanha no estado, junto ao nosso candidato ao governo de Santa Catarina, Professor Valmir Martins, e do candidato a deputado estadual, Willian Conceição.

Militantes do PSOL pelo estado estarão colaborando com a campanha. Quem quiser assinar o documento, pode se dirigir à Rua Conselheiro Mafra, 220, sala 603, no centro de Florianópolis, ou baixar as folhas para impressão clicando aqui.

Chapa “Virar o Jogo” vence eleições para a Fenaj

As eleições da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) terminaram ontem com a vitória da chapa 1, “Virar o Jogo”, com 68% dos votos válidos (2.944 votos) contra 32% da chapa 2, “Luta Fenaj” (1.369 votos). Ontem, pude acompanhar a apuração dos votos em Florianópolis, na sede do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC).

A chapa 1, na qual tive o prazer de votar, venceu na capital, mas perdeu no interior. Foram 77 votos para “Virar o Jogo” contra 89 para “Luta Fenaj”. A atual gestão do Sindicato dos Jornalistas no estado apoiava a chapa 2. A vitória é importante para a categoria, pois o grupo de oposição tem defendido medidas que enfraquecem a categoria dos jornalistas, como a filiação de jornalistas não-diplomados.

Parabéns aos jornalistas envolvidos nesse processo.

Chapa "Virar o Jogo" vence eleições para a Fenaj

As eleições da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) terminaram ontem com a vitória da chapa 1, “Virar o Jogo”, com 68% dos votos válidos (2.944 votos) contra 32% da chapa 2, “Luta Fenaj” (1.369 votos). Ontem, pude acompanhar a apuração dos votos em Florianópolis, na sede do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC).

A chapa 1, na qual tive o prazer de votar, venceu na capital, mas perdeu no interior. Foram 77 votos para “Virar o Jogo” contra 89 para “Luta Fenaj”. A atual gestão do Sindicato dos Jornalistas no estado apoiava a chapa 2. A vitória é importante para a categoria, pois o grupo de oposição tem defendido medidas que enfraquecem a categoria dos jornalistas, como a filiação de jornalistas não-diplomados.

Parabéns aos jornalistas envolvidos nesse processo.

TMKT se recusa a pagar mínimo regional e trabalhadores podem entrar em greve

Os trabalhadores e trabalhadoras da empresa TMKT, em Joinville, podem entrar em greve na semana que vem. Em assembleia realizada na quarta-feira (28), os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pelos patrões, pois ela não respeita a lei do salário mínimo regional.

Hoje, um atendente de telemarketing da TMKT ganha somente R$ 473 em uma jornada de seis horas, quando o piso mínimo, estabelecido em lei, é de R$ 616. A empresa propôs reajustar o valor para R$ 538, ou seja, 15% a menos do que a lei exige. A mobilização conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações em Santa Catarina (Sinttel-SC).

Além de rejeitar a proposta patronal, os trabalhadores aprovaram que, caso não haja acordo, os trabalhadores irão paralisar os serviços. “A direção do Sinttel-SC e a Categoria lamentam que a TMKT se recuse a cumprir a legislação para pagar o Piso Mínimo Regional, como já vem fazendo as demais empresas do Setor de Teleatendimento no Estado”, afirmou o sindicato, em seu blog. Uma nova assembleia está marcada para a semana que vem para discutir a continuidade do movimento.

O Sinttel-SC participou de uma reunião, na última sexta-feira (9), com os representantes da TMKT de Joinville, quando se deu início à negociação do novo Acordo Coletivo de Trabalho – ACT dos trabalhadores.
Durante a conversa, infelizmente, vimos que a Empresa não está convencida em garantir o Piso Regional Mínimo da Categoria, de R$ 616,00, como determina a Lei vigente. Evidentemente, o Sindicato não concorda com esta proposta aquém do que se espera e espera que os negociadores avancem nos números.
O Sinttel-SC está aguardando a proposta final que a TMKT ficou de mandar por escrito. Tão logo isso aconteça estaremos convocando as assembléias com a Categoria para as devidas avaliações e deliberações.

Leonel Camasão assina carta-compromisso com ABGLT

O candidato a deputado federal do PSOL Leonel Camasão assinou, nesta quarta-feira, uma carta compromisso com a Associação Brasileira de Gays, Lésbiscas, Bissexuais, Travestis e Trânsgeneros (ABGLT). A iniciativa é parte da campanha “Voto contra a Homofobia, Defendo a Cidadania”, promovida pela entidade. A campanha consiste em propor aos candidatos a cargos eletivos uma carta-compromisso para que, caso eleitos, aprovem projetos e políticas voltadas para a comunidade LGBT.

O presidente da ABGLT, Toni Reis, divulgou a campanha nesta quarta-feira. “Já tinha conhecimento de que a ABGLT faria uma campanha dessa dimensão e havia contatado o Toni Reis [presidente da ABGLT] por e-mail para saber quando a campanha iria começar. Hoje ele me respondeu, e recebi a carta-compromisso por e-mail”, afirmou Leonel.

A partir da assinatura da carta, Leonel Camasão comprometeu-se, caso eleito, em integrar a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, integrar a Frente Parlamentar Nacional em HIV/Aids e aprovar três projetos de lei em especial: o que aplica à união estável de pessoas do mesmo sexo os dispositivos do Código Civil referentes a união estável entre homem e mulher, com exceção do artigo que trata sobre a conversão em casamento (PL 4914/2009); a lei que pune a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero (PLC 122/2006) e também o projeto que possibilita a substituição do prenome de pessoa transexual (PLC 072/2007).

Propostas para comunidade LGBT

O candidato do PSOL também elencou outros projetos que pretende levar adiante caso chegue à Câmara dos Deputados. “Precisamos incluir a questão da diversidade sexual e de gênero como tema obrigatório em toda a rede pública de ensino”, afirmou. O candidato também acredita que falta regulamentar a questão das visitas íntimas nos presídios para casais homossexuais. “Hoje isso se torna um grande constrangimento para o preso e para a família. É preciso garantir esse direito”, acredita.

Segundo levantamento da própria ABGLT, 78 direitos civis são hoje negados aos casais homossexuais. O Grupo Gay da Bahia (GGB) estima que um membro da população LGBT é morto a cada dois dias no país.

Plínio defende “reestatização de tudo” e revolução democrática no país.

Candidato do PSOL falou sobre propostas e temas polêmicos em sabatina do R7

O candidato do PSOL à Presidência, Plínio Arruda Sampaio, 80, disse nesta terça-feira (27), durante sabatina do portal R7, ser favorável à reestatização de todas as empresas que foram privatizadas pelo governo federal, entre elas a Vale.

Para o candidato, o sistema de saúde também deveria ser 100% público, a exemplo do modelo adorado pelos ingleses.

– A saúde não pode ser mercadoria. Você não pode lucrar com o câncer do vizinho.

Enfático, Plínio defendeu a quebra de contratos com as empresas privatizadas, mesmo que isso custe o pagamento de indenizações.

– O que está atrás da privatização é enfraquecer o Estado. Empresa defende o capital dela, quem defende você é o Estado. O Estado não tem mais instrumentos para essa defesa.

O candidato do PSOL foi o quarto presidenciável a participar de uma série de entrevistas que o portal R7, em parceria com a Record News, realiza com os candidatos à Presidência.

Veja abaixo os principais pontos da sabatina:

Críticas ao governo

– Esse governo é um desastre não pelo o que ele faz, mas pelo o que não faz. Não dá atenção à educação, à saúde, que estão um horror. Não dá atenção à violência, que está um horror. Lula não peca por ação, mas ele peca por omissão. Ele não faz, ele é bonzinho. […] É um governo nefasto, porque esconde com muita habilidade a realidade verdadeira do país.

Legalização das drogas

– O que gera o crime é: você tem uma demanda, não é regular [a droga], e cria o crime. […] Vou permitir a indústria da maconha no Brasil. Agora, o crack não. Cocaína também não.
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Plínio defende controle da imprensa

Controle da mídia

– Não há na República nada que esteja fora do controle social. Uma coisa é censura à imprensa, outra coisa é você ter um controle sobre o uso da mídia para demonizar e criminalizar uma pessoa.

Hugo Chávez

– [Hugo Chávez] Pode contar com meu apoio, total, absoluto, porque está fazendo transformação. […] Não se pode exigir do Chávez uma política nítida.

Jornada de Trabalho

– Se nós temos uma grande parte da força de trabalho sem ocupação, por que o trabalhador tem que trabalhar oito horas por dia?

Drogas

– Vou permitir a indústria da maconha no Brasil, mas do crack não.

Casamento gay

– É um quadro que pode ser regulamentado pela lei civil. É um casamento civil legítimo. […] Essas pessoas têm uma vida comum, têm gastos, constroem um patrimônio.

Aborto

– Centenas de mulheres morrem. Deve haver uma política pública. […] Quero legalizar o aborto. A mulher vai em um juiz da família e é ouvida em audiência para saber se ela não está sendo pressionada ou se não tem a consciência.

Notícias do Dia: O encontro de gerações


Cinquenta e oito anos separam o candidato mais velho do mais novo nestas eleições catarinenses. O veterano é o aposentado federal osmar Pickler (PSL), de 79 anos, que já disputou cadeira no Senado, em 2006, a prefeitura de Florianópolis em 2004, pelo PTC, e a Câmara de Vereadores pelo antigo MDB e PMDB. Nunca se elegeu, mas não desistiu.

Quando ele nasceu, em 1930, em Criciúma, o Brasil vivia a uma revolução, com Getúlio Vargas chegando ao poder e a Segunda Guerra Mundial estourava. A caloura é a administradora Cendi Tolentino da Luz (PSDB), de 21 anos, que disputa a primeira eleição. É natural de Florianópolis.

Seu nascimento, em 1989, foi marcado pela eleição do presidente Fernando Collor de Mello. Apesar de serem de gerações bem distinas o liberal* e a tucana se encontraram na lista de candidatos a deputado estadual e na vontade de mudar por meio da política, mesmo já calejado, como é o caso de Pickler. “Não gosto de ficar parado, leio bastante pra ficar informado sobre tudo. Luto contra a desiguadade social”, escreveu ele em seu perfil no Orkut. Pickler é geógrado, sociólogo, advogado e contador

A pouca idade também não impediu o jornalista Leonel Camasão (PSOL), de 23 anos, de tentar disputar cadeira na Câmara dos Deputados. Sabe que a eleição é remota, mas não quer apenas fazer número. Há anos envolvido com movimentos estudantis, como o “Passe Livre”, não raro trocava os programas juvenis, a balada, o encontro com os amigos, pela militância. “O fato de ser jovem ajuda porque não temos vícios e é preciso renovação, embora a juventude esteja frustrada com os escândalos políticos”, ressaltou ele, que é natural de São Paulo**.

* Na matéria original, o repórter usa o termo “socialista” erroneamente, já que a sigla PSL significa Partido Social Liberal.
** Na matéria original, o repórter afirma que o candidato nasceu em Joinville, informação incorreta.