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Deputado petista vai para PSD de Raimundo Colombo

O deputado federal Jorge Boeira, que assumiu a vaga após Carlito Merss (PT) virar prefeito de Joinville, está trocando o PT pelo PSD de Raimundo Colombo e da Família Borhausen. A informação foi confirmada pelo presidente do PT, José Fritsch. 
As divergências que levariam Boeira a sair do PT envolvem cargos comissionados na estatal Eletrosul. Boeira fez críticas à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT).
A migração mostra, cada vez mais, como as diferenças entre PT, PSD, DEM, PSDB, PMDB e companhia são cada vez menores.  
Com informações do AN

Adilson Mariano quer ir a prévia com Carlito Merss

Vereador tentará disputar com Carlito a chance de concorrer à prefeito
João Kamradt | joao.kamradt@an.com.br

Em mais um capítulo das disputas internas do PT de Joinville, o vereador Adilson Mariano tentará a realização de prévias com o prefeito Carlito Merss para ser o candidato do partido à Prefeitura nas eleições de 2012.
O desejo do vereador surge uma semana depois que as correntes Construindo um Novo Brasil (CNB), de Carlito, e a Esquerda Marxista, de Mariano, chegaram a um acordo que evitou a possibilidade de expulsão do parlamentar em processo aberto pelo diretório municipal e em análise por comissão de ética do PT-SC.
— Quero disputar a prévia. Gostaria de ser uma alternativa ao atual comando de Joinville e forçar uma inflexão à esquerda, voltada para as bases da sigla, na administração municipal—, explica Mariano.
O vereador tomou a decisão no último final de semana, em São Paulo, após reunião do diretório central da Esquerda Marxista, tendência petista a qual faz parte.
Para poder ter a possibilidade de concorrer as prévias no PT de Joinville, Mariano tem que primeiro conseguir o apoio de um terço do diretório municipal ou apresentar uma lista com, no mínimo, 5% das assinaturas dos filiados da sigla. Hoje, a legenda conta com 2.769 membros em Joinville.
Assim, o vereador precisaria de, pelo menos, 139 simpatizantes. 
— Não teremos problema para conseguir esses apoios. Não quero tumultuar, mas esse governo está precisando de uma sacudida pelo bem do próprio PT —, diz Mariano.
Há 53 dias, o diretório municipal do PT expulsou o vereador mais votado da história petista em Santa Catarina. Depois de muitos adiamentos, a executiva do PT-SC não aceitou encaminhar o caso para análise da comissão de ética. Isso até que, há 11 dias, as duas partes chegaram a um acordo que mandou Mariano para investigação na comissão de ética, mas sem a possibilidade de expulsão – fato negado por membros do diretório municipal, como o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco.
Em 2008, Carlito já teve de concorrer nas prévias internas do PT para confirmar seu nome na corrida eleitoral que o levou à Prefeitura. Na época, o prefeito venceu Belini Meurer, que era apoiado pela Esquerda Marxista de Adilson Mariano, por 426 votos a 148. Hoje, Belini faz parte da base do governo e chegou a ameaçar se desfiliar caso Mariano continuasse no PT.

Diretório Estadual do PT quer amenizar racha da sigla em Joinville

Diretório Estadual quer amenizar racha no PT de Joinville

Está marcada para amanhã a “mediação” promovida pelo Diretório Estadual do PT entre o prefeito Carlito Merss e o vereador Adilson Mariano. No dia primeiro de julho, o diretório municipal do PT decidiu encaminhar o pedido de expulsão do vereador, considerado “pilar” da greve de 40 dias dos servidores municipais. Já a direção estadual da sigla não parece muito disposta a concretizar a expulsão. 
Reunida no dia 11, em Florianópolis a comissão executiva estadual do PT, por consenso, resolveu suspender o processo de expulsão do vereador Adilson Mariano e chamar o governo municipal e a bancada de vereadores do partido para uma composição.A cúpula do PT joinvilense esperava que o processo fosse imediatamente para o conselho de ética do partido, o que não ocorreu.

Marta recua e lei que criminaliza homofobia será arquivada no Senado

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, cederam às pressões das bancadas evangélicas  e resolveram desistir de emplacar o Projeto de Lei Complementar 122/2009 (PLC 122), que tornava a homofobia crime similar ao de racismo. O projeto tramitava a cinco anos no congresso. 
Para arquivar o projeto, Marta afirma que o PLC 122 está “demonizado” e quer fazer nova proposta. Ou seja, começar do zero. 
O arquivamento da principal bandeira LGBT no âmbito legislativo ocorre no momento de maior visibilidade da questão na imprensa, televisão, novelas, justiça e também no Congresso. Desde dezembro, os LGBTs conquistaram vários direitos sonegados, como a possibilidade dos casais declararem imposto de renda em conjunto, a união estável, e mais recentemente, a possibilidade de visitas íntimas para LGBTs presos. Sem falar que, em 2011, assumiu o primeiro militante LGBT na Câmara dos Deputados, o professor Jean Wyllys (PSOL-RJ). 
Ainda que com grande reprovação da população em geral, vários setores sociais já incorporaram a questão LGBT. Marta, que foi a primeira parlamentar a apresentar um projeto a favor dos homossexuais no Congresso, faz um desserviço à luta pelos direitos humanos no Brasil. 

Carta do professor Eros Mussoi sobre o voto favorável de Luci Choinacki (PT) ao projeto do Código Florestal

Prezada Deputada Luci Choinacki
Do alto do meu direito de cidadão e seu eleitor, venho demonstrar minha TOTAL indignação e decepção
pelo seu recente voto em favor da aprovação do Código Florestal Brasileiro (o famigerado Projeto Aldo Rebelo, que é o caminho para a devastação final dos recursos naturais no nosso país). 
Mas, muito mais que simplesmente “demonstrar indignação” (que seria uma postura insuficiente no Estado de Direito realmente DEMOCRÁTICO) venho solicitar uma justificativa circunstanciada a seu procedimento (que deve ser muito além do prosaico “votar com o governo e com os arranjos feitos em prol da governabilidade”… pois estamos tratando de uma questão ambiental estratégica e que remete também ao futuro do país e o compromisso com gerações e gerações vindouras).
Sinto que, exercendo nossa cidadania (e cobrando coerência!!!), já estamos definitivamente construindo alternativas político-decisórias para nosso pais… e tendo a oportunidade de construir novos conceitos de cidadania.
A “democracia” representativa (aquela que se põe um voto na urna como se passando uma procuração por 4 anos) esgotou-se e com ela esta forma tradicional e rançosa de “fazer política”… os partidos (e seus representantes políticos), mesmo os ditos “transformadores” (alguns até se autodenominam “revolucionários”) se acomodam, por conveniência à ela.
Ou a sociedade se mostra indignada e participa efetivamente ou deixamos tudo por conta de alguns poucos que se apropriam de mandatos e fazem o que querem.
Para concluir, lembro que lhe acompanho (e até “assessorei” voluntariamente seus mandatos em alguns momentos) desde meados da década de 80′ (a luta política de uma mulher simples, inteligente, “peleadora” e com firmeza de propósitos!!!), sempre valorizando sua/nossa luta em favor da Agricultura Familiar, das questões sócio-ambientais e nas questões de gênero. Lembro da “cruzada” contra os transgênicos que percorremos Santa Catarina esclarecendo e discutindo com a população, muito mais que a questão “transgênicos”, mas principalmente o modelo de desenvolvimento modernizador e suas consequências.
Aquela mulher mudou? seus propósitos mudaram? sinto se isto ocorreu, deveria ter sido discutido/esclarecido ANTES das eleições. Lembro que nas últimas eleições fui pessoalmente ao seu Escritório de Campanha (na Avenida Hercílio Luz em Florianópolis) buscar um enorme out-door que, com muito trabalho pois estava sozinho, coloquei na parede externa de minha casa no Campeche.
Meus amigos diziam… “para que? a Luci já está eleita!” Eu respondia: “não!!! temos que valorizar esta Mulher lutadora e colocá-la com o maior número de votos possíveis na Câmara pois ela será representante das causas sócio-ambientais e da Agricultura Familiar como sempre fez, em contraposição ao Agronegócio”.
Agora vislumbro nem uma coisa nem outra!!!
Aguardo sua manifestação… que agradeço seja copiada a também estas(es) amigas(os) que endereço esta mensagem (que certamente acompanham e reconhecem sua luta histórica, agora transformada) para evitar que eu tenha que copiar e retransmitir sua resposta.
Atenciosamente,
Eros Marion Mussoi 
Professor Universidade Federal de Santa Catarina 
Área de Desenvolvimento Rural 
MSc em Educação Agrícola e Extensão Rural 
PhD Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável 
Pós Doutorando em Extensão Rural Agroecológica – Universidade de Córdoba, Espanha 

Veja deputados catarinenses que votaram contra meio ambiente

A votação vexatória do Código Florestal, ocorrida nesta terça, teve o voto favorável de 15 dos 16 deputados federais catarinenses. Até mesmo Luci Choinacki (PT), que teve apoio de grandes lideranças do MST em 2010, votou favorável ao código.  Pedro Uczai foi o único a votar contra entre os deputados catarinenses.

Veja a lista.

A FAVOR DO CÓDIGO FLORESTAL

ONOFRE AGOSTINI -DEM
CELSO MALDANER – PMDB
EDINHO BEZ – PMDB
GEAN LOUREIRO – PMDB
MAURO MARIANI – PMDB
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA – PMDB
RONALDO BENEDET – PMDB
VALDIR COLATTO – PMDB
ESPERIDIÃO AMIN -PP
ODACIR ZONTA – PP
CARMEN ZANOTTO – PPS
JORGINHO MELLO – PSDB
DÉCIO LIMA – PT
JORGE BOEIRA  – PT
LUCI CHOINACKI – PT

CONTRA
PEDRO UCZAI – PT

Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, informa secretaria-geral da Presidência

Material era elaborado pelo Ministério da Educação para distribuir nas escolas do país
Depois de uma série de protestos das bancadas religiosas na Câmara e no Senado, a presidente Dilma Rousseff mandou nesta quarta-feira suspender o “kit anti-homofobia”. O material era elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para distribuição nas escolas. A informação foi dada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, segundo o site G1. 
— O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG (não foi produzido pelo MEC) a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC — afirmou o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.
Vídeos do kit vazaram na internet
Vazados na internet, vídeos do kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC) causam polêmica entre grupos conservadores e os defensores dos direitos dos homossexuais. 
Para alguns deputados, os vídeos do kit incentivariam a homossexualidade. Você concorda? 
Antes de qualquer divulgação oficial, anonimamente, uma pessoa postou na rede os três vídeos, que contêm mensagens sobre transexualidade, bissexualidade, e homossexualidade. Assista às produções e deixe a sua opinião:


Fonte: ZERO HORA

Após bate-boca, senadora do PSOL entra com representação contra Bolsonaro

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ingressou com uma representação na Procuradoria do Senado contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar.
Na manhã de quinta-feira (12), Marinor e Bolsonaro bateram boca no final da reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que discutiu o projeto que prevê punições para discriminação de homossexuais.
Na representação, a senadora disse que se sentiu ofendida pelas declarações do deputado.
Bolsonaro afirmou ao G1 nesta sexta-feira (13) que foi a senadora quem começou a discussão. “Todo mundo que ver a fita vai ver que eu estava lá, em silêncio, quieto, como papagaio de pirata, e ela veio para cima de mim, me agrediu, me chamou de corrupto e homofóbico. Ela deveria agradecer por eu estar divulgando uma cartilha do governo”, disse o deputado.
Durante a discussão no Senado na quinta, Bolsonaro afirmou que iria sugerir a elaboração de um projeto para aplicar punições para discriminação de heterossexuais e ainda provocou Marinor. “Ela [Marinor] não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo. Ela não pode ver um macho que fica louca. Tem que ter um projeto para criminalizar o preconceito hetero”, falou Bolsonaro.
Na justificativa da representação, a senadora afirmou que a atitude do deputado é “desrespeitosa”. Ela ainda disse que “sentiu ofendida em sua feminilidade”. Além da representação no Senado, o PSOL pretende ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra o parlamentar.
Bolsonaro criticou a senadora pela representação. “Ela tinha era de ficar quieta. Está faltando com o caráter, não tem vergonha na cara. Se ela acha que eu vou me acovardar está muito enganada. Que feminilidade tem uma mulher que sai batendo por ai. Ela [Marinor] não tem nada de feminilidade”, disse o deputado.
saiba mais
‘Tu deveria ir pra cadeia’, diz senadora a Bolsonaro no Congresso
Presente à reunião, Bolsonaro, que é crítico das causas homossexuais, tentou exibir um panfleto “antigay” atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante a entrevista que a parlamentar, relatora da matéria, concedia.
A atitude de Bolsonaro irritou a senadora Marinor, que iniciou a confusão dando um tapa nas mãos do deputado do PP, na tentativa de arrancar o panfleto exibido por ele.”Tira isso daqui, rapaz. Me respeita!”, advertiu Marinor, batendo no panfleto de Bolsonaro. “Bata no meu aqui. Vai me bater?”, respondeu Bolsonaro. “Eu bato! Vai me bater?”, rebateu Marinor. “Depois dizem que não tem homofóbico aqui. Tu és homofóbico. Tu deveria ir pra cadeia! Tu deveria ir pra cadeia! Tira isso daqui. Homofóbico, criminoso, criminoso, tira isso daqui, respeita!”, prosseguiu a senadora do PSOL.
Fonte: G1