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“A privataria tucana”: livro desaparece da lista de mais vendidos da Folha

Jornal do Brasil
Jorge Lourenço
Desde o lançamento do livro “A privataria tucana”, o livro do jornalista Amaury Ribeiro figurava na lista dos mais vendidos da Livraria da “Folha de S. Paulo”. Com pesadas denúncias contra o ex-governador José Serra e acusações de lavagem de dinheiro durante as privatizações de Fernando Henrique Cardoso, a obra também cita o Estadão e a Folha como parceiros dos tucanos.
Sumiu
Livro mais procurado deste final de ano, “A privataria tucana” está na lista de mais vendidos das principais livrarias do país, inclusive da própria Folha. O problema é que a afronta durou pouco. Nesta segunda-feira (19/12), ele sumiu da lista da Folha e sequer aparece no gênero de livro-reportagem. A única maneira de encontrá-lo é fazendo buscas internas no site.
Saiu na Veja
Apesar de muita gente acreditar que a revista “Veja” fosse ignorar “A privataria tucana” em sua lista de mais vendidos, o livro figura em 6º lugar na categoria de “não-ficção”

Marco Aurélio Marcucci é exonerado da Polícia Civil

O delegado e ex-vereador do PSDB Marco Aurélio Marcucci foi exonerado do cargo nesta quinta-feira. O policial atualmente comandava a delegacia da Mulher de Jaraguá do Sul. A perda da função foi publicada no Diário Oficial de Santa Catarina ainda na terça-feira, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter negado o pedido de um novo julgamento do processo de 2005, em que Marcucci é acusado de ficar com parte dos produtos apreendidos em investigações e ameaçar um colega de trabalho.
A condenação ocorreu em 2006 e determinava cinco anos e nove meses de prisão e a perda do cargo público. Ele chegou a ficar um ano e quatro meses na cadeia. O delegado recorreu, mas o STF manteve a condenação. Na época da denúncia, Marcucci era delegado regional em Joinville e vereador do PSDB. 
Nesta quinta-feira à tarde, o delegado regional de Jaraguá do Sul, Uriel Ribeiro, recebeu uma cópia da publicação da exoneração, comunicou o policial sobre a decisão e recolheu a arma dele e carteira de delegado. 
Segundo Ribeiro, Marcucci trabalhou até as 18 horas. Ribeiro não quis comentar o assunto, limitou-se a dizer que “decisão judicial não se opina, cumpre-se”. Sobre a substituição do delegado exonerado, Ribeiro afirma que até semana que vem deve ter o nome do profissional que ocupará o cargo. 
Com informações do A Notícia

Fábio Dalonso anuncia desfiliação do PSDB

Felipe Silveira

Fábio Dalonso, que até recentemente era um dos principais nomes do PSDB de Joinville, causou surpresa ao anunciar a desfiliação do partido no início da semana. Atual gerente de marketing do Joinville Esporte Clube (JEC), Dalonso afirma que a saída tem a ver com o cargo.

“Profissionalmente, achei por bem estar sem partido. Esse é um dos motivos. O segundo é dar encaminhamento a um projeto pessoal”, revelou.

Relembre o caso: Gravação deflagra esquema de desvio de dinheiro envolvendo Paulo Bauer, Fábio Dalonso e Acélio Casa Grande

Ex-presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Dalonso deixou de concorrer novamente como vereador para disputar o cargo de vice-prefeito de Joinville, na chapa encabeçada por Darci de Matos. Com a derrota para Carlito Merss, Dalonso ficou sem mandato e se voltou para a iniciativa privada. No mês passado, foi anunciado como um “reforço extra-campo” do JEC, onde trabalha na busca de recursos ao clube.
Para Dalonso, é importante não ter nenhum vínculo político para desempenhar a função. “É importante não ter. Se vou conversar com o Carlito (prefeito) ou com o Luiz Henrique (senador), sempre tem alguma coisa. Então, foi melhor ter saído”, explicou.
Dalonso garante que sai sem brigas ou mágoas do PSDB. Ele ainda conta que vai conversar com Marco Tebaldi e Paulo Bauer, dois dos principais nomes do partido no Estado, para falar sobre a saída. Segundo Dalonso, cinco partidos – PP, PMDB, PSC, PDT e PHS – fizeram propostas a ele. Mas ele afirma que vai esperar algum tempo ainda para definir anunciar sua escolha.
“Entendo que meu ciclo no PSDB acabou. Eu fui importante para o partido e ele foi importante para mim, mas o ciclo está encerrado”, concluiu.
Fonte: Portal Joinville

Toninho Lennert, ex-presidente da FELEJ, é condenado por corrupção e falsificação de documentos

O ex-presidente da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) Antonio Sebastião Lennert, o Toninho Lennert (ex-PSDB e atual PSC), e seu assessor na época, Edivaldo da Veiva, foram condenados por peculato (uso de cargos públicos em benefício próprio), corrupção passiva e falsificação de documentos. Conforme a decisão do juiz João Marcos Buch, titular da 2ª Vara Criminal de Joinville, Lennert deve cumprir pena de 7 anos e 6 meses de reclusão, e Edivaldo da Veiga foi condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão. 
Toninho foi presidente da Felej durante o governo Marco Tebaldi (PSDB), do final de 2005 ao início de 2008, e tinha Edivaldo como assessor direto. Segundo a denúncia do Ministério Público, eles utilizaram um convênio da fundação com a Bescredi (Besc Financeira) para desviar recursos da ordem de R$ 190 mil.
O convênio previa a concessão de empréstimos aos servidores efetivos da Felej, que atuava como avalista. Enquanto estiveram na diretoria, Antonio e Edivaldo atraíram pessoas para simular empréstimos em seu nome, e repassar o dinheiro aos dois. 
O esquema era de fácil execução, porque Edivaldo cooptava beneficiários do programa “Adote” (criado sem lei, para subsidiar atletas amadores e treinadores), servidores comissionados ou parentes destes, além de credores. O alvo eram sempre pessoas que se sentiam forçadas a aceitar a proposta, por receio de reflexos negativos como o corte do “Adote”, exoneração do cargo comissionado ou restrição de contratos. E para que fosse possível a liberação dos valores pelo banco, Antonio ou Edivaldo forneciam declarações falsas, informando que o funcionário em questão era efetivo.
Após a liberação, o valor era entregue aos réus, que alegavam destiná-lo ao pagamento de contas da fundação.
Com informações do AN

Está ruim com Carlito, mas era pior com o PSDB

Sem diferenças. PSDB e PT cada vez mais iguais. 

A população de Joinville – em especial, os servidores públicos – estão bastante indignados com o prefeito Carlito Merss (PT). E eles tem completa razão em estar indignados. 
Esses dois anos e meio de governo do PT trouxeram pequenos avanços para a cidade – principalmente, nas áreas de cultura e saneamento, com algum avanço na participação popular. 
Fora isso, o governo Carlito tem sido tão ruim quanto os governos passados. A intransigente postura em relação à greve dos servidores mostra o pior deste governo. 
Ápesar de ter esse entendimento, temos que deixar claro uma coisa: não era melhor com Tebaldi e aliados (PSDB, PMDB e DEM). A recente condenação do ex-prefeito e atual secretário estadual de Educação, Marco Tebaldi (PSDB), ilustra o que estamos falando.Tebaldi foi condenado por utilizar dinheiro público para promoção pessoal. 
Sem falar nos vários casos de corrupção envolvendo o PSDB de Joinville. Na gestão Tebaldi, vimos o secretário de saúde de Joinville ser preso por cobrar propina, assim como vimos um vereador tucano ser preso por extorsão. Foram vários casos, envolvendo o PSDB e um de seus principais aliados, Darci de Matos. 

Ex-prefeito Marco Tebaldi é condenado por utilizar dinheiro público para promoção pessoal

O ex-prefeito de Joinville e atual secretário de Educação do Estado de Santa Catarina, Marco Tebaldi (PSDB), foi condenado por improbidade administrativa. A decisão determina que Tebaldi tenha cassado seus direitos políticos por seis anos e pague multa de R$ 632. Ainda cabe recurso. 
Segundo a decisão do juiz Roberto Lepper, na 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade, Tebaldi utilizou dinheiro público para promoção pessoal, por meio da Fundação Municipal de Esportes. 
A Felej encomendou e distribuiu 8 mil panfletos “educativos” para promover o projeto “Jovem Cidadão”, cujo objetivo era buscar a despoluição do rio Cachoeira. No entanto, os panfletos teriam sido ilustrados com menções ao então prefeito, inclusive com o nome de Tebaldi gravado no material. A prática é expressamente vedada pela Constituição Federal. 
— Ao direcionar os serviços e recursos públicos para a satisfação de objetivos pessoais, promovendo o próprio nome perante os eleitores, o réu deu as costas ao anseio popular e, ao invés de fazer bom uso dos sempre parcos recursos públicos, gastou parte deles para firmar sua imagem como político —, sublinhou o juiz em sua sentença. 
Com informações do AN

A República da Farinha – o momento dos grandes partidos políticos brasileiros

Por Alexandre Haubrich*
A atuação dos partidos políticos brasileiros hoje pode ser explicada através da farinha. Já tivemos o Ciclo do Açúcar, o Ciclo do Ouro, o Ciclo do Café. Tivemos até a versão político-institucional mais chique, mais cheia de fricotes, o café-com-leite, assim com hífen e tudo. Pois hoje vivemos o Ciclo da Farinha. De sacos diferentes, mas ainda assim farinha.
Peguemos os mais encorpados partidos do país e vejamos se a farinha não é o elemento comum entre eles, se não é ela quem norteia os rumos da política nacional. A farinha, unida a doses variáveis de fermento, é a receita geral, ainda que um ou outro mestre-cuca da alta elite culinária prefira a farinha que passarinho não come.
O PSDB segue a receita da vovó estrangeira, que vem e volta ao Brasil de acordo com suas conveniências, mas não gosta muito daqui. De qualquer forma, ela está sempre em contato, enviando sua mais nova receita aos filhinhos tucanos, nova receita que é sempre a mesma. Está caduca ou apenas quer fixar bem seus ingredientes na nossa cabeça? Bondosa. Fato é que o contato é sempre através de cartas, para que venha junto seu cheiro de enxofre, tão agradável ao olfato das aves de bico longo que habitam essas paragens.
A receita do PSDB baseia-se, teoricamente, em fazer o bolo crescer para depois dividir. Mas, cozinheiros amadores que somos, sabemos que em qualquer casa que se preze quem está na cozinha acaba por decidir o quanto quer comer. Se muitos estão ajudando a fazer o bolo, muitos comem, irremediavelmente. Se poucos se fecham a sete chaves na cozinha, fazem um bolo enorme e comem tudo sozinhos.
Mas não veja no PSDB ou em sua avó estrangeira muita criatividade. Com problemas para manter o peso, os tucanos pouco mais fizeram do que deixar mais light a receita usada pelo seu primo DEM, receita essa criada pela querida vovó deste último, a Dona Arena. Essa rigorosa senhora passou a tal receita para o seu filho, o PFL, que a repassou para o DEM. Os passos são mais ou menos semelhantes aos da receita do PSDB, mas, para fazer o bolo como prefere o DEM, bata bastante. O bolo da Dona Arena também tem um gosto um tanto adstringente: enrola a língua do vivente, dificulta a fala. E é preciso comê-lo com cuidado, sem estardalhaço e com um ritual determinado anteriormente pelo cozinheiro. Caso contrário o cidadão ficará chocado com o que pode acontecer.
O PT, por sua vez, nunca teve muitas condições financeiras para comer bolo. Comia terra, mas comiam todos. Desde 2001, essa realidade mudou. O PT ascendeu à classe média, e ganhou até o direito a fazer seu próprio bolo. Fez, faz, e tem distribuído os pedaços para mais gente. Mas não deixa mais ninguém entrar na cozinha, e a receita, que pegou emprestada do PSDB, ganhou apenas um pouco mais de açúcar.
E o PMDB? Bom, esse não sabe cozinhar, mas come o que vier. E pede para repetir.
Alexandre Haubrich é jornalista e editor do blog Jornalismo B. www.jornalismob.wordpress.com

PSD em Joinville e o novo bloco conservador

Darci de Matos poderá ser o nome de consenso para concorrer a prefeito em 2012 pelo PSD. 

A ida do governador Raimundo Colombo (DEM) para o PSD, partido ainda a ser legalizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, está servindo para reorganizar parte das forças conservadoras de Joinville em um único projeto.

Se nacionalmente, o PSD nasce para levar a oposição para perto do governo petista de Dilma Roussef, em Joinville ocorre justamente o contrário. Quatro inimigos declarados do atual prefeito Carlito Merss (PT) debatem o ingresso no PSD: os deputados estaduais Darci de Matos (DEM) e Kennedy Nunes (PP), o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) e o ex-vereador Sandro Silva (PPS). Além deles, a bancada do DEM na Câmara – e até parlamentares de outros partidos – podem ingressar no PSD.

Darci e Tebaldi já são aliados há tempos. Sandro Silva sustenta relações com Darci desde os tempos que era da juventude do PFL. A novidade no bloco é mesmo Kennedy Nunes (PP), que já foi ferrenho opositor tanto de Tebaldi como da candidatura de Darci de Matos a prefeito, em 2008.

Dificilmente, os quatro estarão no mesmo partido, mas é provável que formem um forte bloco para a disputa do ano que vem. Se Sandro permanece no PPS e Tebaldi no PSDB, poderiam formar uma coligação PSD-PSDB-PPS, com Darci de Matos na cabeça. A Kennedy, caberia um apoio para 2014. Além disso, o DEM – principal prenjudicado com a criação do PSD – deve participar do bloco, pois só ficará na legenda os escolhidos de Darci e Cia.

Existe ainda, a possibilidade de o PSB nacional definir um apoio ao PSD (e vice-versa) nas grandes cidades. Não esqueçamos que, até pouco tempo atrás, falava-se em fusão das duas siglas.

Caso isso ocorra, forma-se um poderoso bloco eleitoral de direita, capaz de barganhar com o PMDB de Luiz Henrique da Silveira e com seu mais novo  filiado, o presidente da ACIJ, Udo Dohler. Seria difícil imaginar um chapão reunindo PSD-PMDB-PSDB-DEM-PPS, com Darci de Matos e Udo Dohler para prefeito e vice, respectivamente?

Claro, fazer tantos interesses convergirem numa candidatura única é um cenário remoto. Podem ocorrer variações dessas coligações e todo mundo se une no segundo turno.

Enquanto isso, Carlito Merss deve ficar com um PP esvaziado, o inexpressivo PR do vice Ingo Butzke e o PDT. Partidos de pouca expressão eleitoral em Joinville, mas que garantem polpudos segundos de TV para a propaganda eleitoral.

Uma alternativa à esquerda a esses blocos de poder? Ainda a ser construída. Rogério Novaes (PV) deverá ser candidato, mas não representa uma força à esquerda no cenário político, principalmente depois do apoio a Darci de Matos (DEM) em 2008.

Kassab troca DEM pelo PMDB em São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), irá mesmo para o PMDB. A manobra faz parte de um elaborado plano para chegar ao governo do Estado em 2014. Com a morte de Quércia e a supremacia de Michel Temer no PMDB paulista, Kassab tem tudo para se aliar ao PT e a outros partidos para enfrentar a hegemonia de 20 anos do PSDB governando o estado de São Paulo. 

Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída. Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades. Assim, ele conseguiria criar a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras.