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Marco Aurélio Marcucci é exonerado da Polícia Civil
Fábio Dalonso anuncia desfiliação do PSDB
Fábio Dalonso, que até recentemente era um dos principais nomes do PSDB de Joinville, causou surpresa ao anunciar a desfiliação do partido no início da semana. Atual gerente de marketing do Joinville Esporte Clube (JEC), Dalonso afirma que a saída tem a ver com o cargo.
Relembre o caso: Gravação deflagra esquema de desvio de dinheiro envolvendo Paulo Bauer, Fábio Dalonso e Acélio Casa Grande
Toninho Lennert, ex-presidente da FELEJ, é condenado por corrupção e falsificação de documentos
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Sem diferenças. PSDB e PT cada vez mais iguais. |
Ex-prefeito Marco Tebaldi é condenado por utilizar dinheiro público para promoção pessoal
A política nacional em uma imagem
A República da Farinha – o momento dos grandes partidos políticos brasileiros
PSD em Joinville e o novo bloco conservador
Darci de Matos poderá ser o nome de consenso para concorrer a prefeito em 2012 pelo PSD. |
A ida do governador Raimundo Colombo (DEM) para o PSD, partido ainda a ser legalizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, está servindo para reorganizar parte das forças conservadoras de Joinville em um único projeto.
Se nacionalmente, o PSD nasce para levar a oposição para perto do governo petista de Dilma Roussef, em Joinville ocorre justamente o contrário. Quatro inimigos declarados do atual prefeito Carlito Merss (PT) debatem o ingresso no PSD: os deputados estaduais Darci de Matos (DEM) e Kennedy Nunes (PP), o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) e o ex-vereador Sandro Silva (PPS). Além deles, a bancada do DEM na Câmara – e até parlamentares de outros partidos – podem ingressar no PSD.
Darci e Tebaldi já são aliados há tempos. Sandro Silva sustenta relações com Darci desde os tempos que era da juventude do PFL. A novidade no bloco é mesmo Kennedy Nunes (PP), que já foi ferrenho opositor tanto de Tebaldi como da candidatura de Darci de Matos a prefeito, em 2008.
Dificilmente, os quatro estarão no mesmo partido, mas é provável que formem um forte bloco para a disputa do ano que vem. Se Sandro permanece no PPS e Tebaldi no PSDB, poderiam formar uma coligação PSD-PSDB-PPS, com Darci de Matos na cabeça. A Kennedy, caberia um apoio para 2014. Além disso, o DEM – principal prenjudicado com a criação do PSD – deve participar do bloco, pois só ficará na legenda os escolhidos de Darci e Cia.
Existe ainda, a possibilidade de o PSB nacional definir um apoio ao PSD (e vice-versa) nas grandes cidades. Não esqueçamos que, até pouco tempo atrás, falava-se em fusão das duas siglas.
Caso isso ocorra, forma-se um poderoso bloco eleitoral de direita, capaz de barganhar com o PMDB de Luiz Henrique da Silveira e com seu mais novo filiado, o presidente da ACIJ, Udo Dohler. Seria difícil imaginar um chapão reunindo PSD-PMDB-PSDB-DEM-PPS, com Darci de Matos e Udo Dohler para prefeito e vice, respectivamente?
Claro, fazer tantos interesses convergirem numa candidatura única é um cenário remoto. Podem ocorrer variações dessas coligações e todo mundo se une no segundo turno.
Enquanto isso, Carlito Merss deve ficar com um PP esvaziado, o inexpressivo PR do vice Ingo Butzke e o PDT. Partidos de pouca expressão eleitoral em Joinville, mas que garantem polpudos segundos de TV para a propaganda eleitoral.
Uma alternativa à esquerda a esses blocos de poder? Ainda a ser construída. Rogério Novaes (PV) deverá ser candidato, mas não representa uma força à esquerda no cenário político, principalmente depois do apoio a Darci de Matos (DEM) em 2008.
Kassab troca DEM pelo PMDB em São Paulo
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), irá mesmo para o PMDB. A manobra faz parte de um elaborado plano para chegar ao governo do Estado em 2014. Com a morte de Quércia e a supremacia de Michel Temer no PMDB paulista, Kassab tem tudo para se aliar ao PT e a outros partidos para enfrentar a hegemonia de 20 anos do PSDB governando o estado de São Paulo.
Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída. Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades. Assim, ele conseguiria criar a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras.