NOTA IMPORTANTE 15/06/2010
Esta notícia foi desconfirmada após nova apuração dos fatos pelo Blog do Camasão. Ler notícia correta aqui
O portal Gay1 publicou na manhã desta quinta-feira uma notícia de um suposto assassinato ocorrido na fábrica da Sadia, em Chapecó. Segundo a página, um trabalhador da empresa teria sido morto brutalmente após três homens e uma mulher imobilizarem a vítima e introduzido uma mangueira de ar comprimido em seu ânus, ligando-a posteriormente.
Como fonte, o portal indicou o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual Fogueira, da Universidade Comunitária de Chapecó (Unochapecó). Acabo de falar com uma das integrantes do grupo por telefone, e ela não confirma a história.
Segundo a integrante, identificada apenas como Susana, o Grupo Fogueira passou o dia tentando confirmar a história junto ao Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal e outras autoridades. A conclusão é de que a história não passava e boato.
“Recebemos a denúcia por telefone, mais ao que parece, foi uma estória contada para os funcionários durante a troca de turnos”, disse. Ela ainda relatou que a história vazou antes da confirmação.
Para Susana, os funcionários tentaram realizar uma “suposta brincadeira”. E pelo visto, de bastante mal gosto.
O Portal Gay 1 estava fazendo seu trabalho – divulgando os crimes de homofobia – e errou ao dar a notícia. Posso dizer, por experiência própria, que acontece.
Homofobia é caso sério. Segundo estatísticas, um LGBT é assassinado a cada 36 horas no Brasil. Por isso, é importante a aprovação do PLC 122/2006, que transforma os crimes motivados pela homofobia comparáveis ao crime de racismo.