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PRESTAÇÃO DE CONTAS: Candidatos já gastaram R$ 403,1mil

23 dos 46 concorrentes da região de Joinville entregaram os números à Justiça Eleitoral
Apenas 23 dos 46 candidatos da região de Joinville que disputam uma vaga na Assembleia e na Câmara Federal declararam à Justiça Eleitoral o que arrecadaram e o quanto gastaram até agora na campanha. Somando os números, os concorrentes conseguiram R$ 793,4 mil em dinheiro, mas já gastaram R$ 403,1 mil. Ainda têm em caixa R$ 390, 3 mil.
O campeão em arrecadação foi o estreante Dalmo Claro de Oliveira, que concorre a uma vaga na Câmara Federal pelo PMDB. Desde que estão autorizados a angariar dinheiro, no início de julho, o peemedebista recebeu R$ 350 mil – a maior parte veio de pessoas jurídicas. O gasto foi de R$ 91,5 mil – pelo menos R$ 80 mil desse dinheiro foi repassado ao PMDB.
Do outro lado, na lanterninha entre os que enviaram a declaração ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), está Leonel Camasão (PSOL), que disse ter R$ 1 mil de recursos próprios. O candidato à Câmara Federal não gastou nada. Teve ainda gente que desembolsou mais do que arrecadou. É o caso de Darci de Matos, candidato à AL pelo DEM, que teve despesa de R$ 37,8 mil, mas arrecadou R$ 28,6 mil (no final da terceira prestação de contas, a conta deve fechar).
A principal fonte de recurso dos candidatos foi a doação, seja de pessoa física ou jurídica. Quando se fala em despesa, observa-se o investimento em infraestrutura para a campanha, como o aluguel de carros, gasolina, material impresso e a contratação de cabos eleitorais. Entre aqueles que mais gastaram na divulgação da campanha até agora está Marco Tebaldi (PSDB), que desembolsou R$ 29,4 mil na contratação de serviços de terceiros.
As informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral foram entregues pelos próprios candidatos até o dia 3 de agosto. Nesta documentação ainda não aparecem informações sobre os autores das doações (empresas e pessoas físicas). Esses dados serão detalhados somente depois da campanha. Nesta conta, o valor arrecadado não pode ser menor do que o valor gasto. Caso contrário o candidato terá problemas com a Justiça Eleitoral.
joao.kamradt@an.com.br
JOÃO KAMRADT
Fonte: A Notícia