Fábio Dalonso: o fim de uma carreira promissora?

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Fábio Dalonso era um político promissor dentro do PSDB de Joinville. Em 2004, concorreu a vereador pela primeira vez na vida, sendo o mais votado do PSDB, com 4.875 votos. Logo que chegou ao parlamento joinvilense, foi eleito vice-presidente da Câmara, em dobradinha com Darci de Matos (DEM).

Darci se elegeu deputado estadual, e Dalonso virou presidente da Câmara ainda no primeiro mandato. Ganhou prestígio na cidade e era visto como um dos quadros da “renovação” do PSDB, que iriam reoxigenar o partido.

Em 2008, a pedido dos tucanos, Dalonso seguiu, mais uma vez, em dobradinha com Darci de Matos, mas agora, para prefeito e vice de Joinville. Era uma eleição “ganha”: Darci aparecia em primeiro lugar nas pesquisas desde 2007. Mas no meio da campanha, quase no fim do primeiro turno, Carlito Merss (PT) virou a mesa. Era o começo do fim.

Ambos foram ao segundo turno. A campanha demo-tucana apelou para a baixaria e para o terrorismo contra o PT, num discurso reacionário que costumava funcionar há uns 15 anos. Darci triplicou seus índices de rejeição.

A dobradinha promissora foi derrotada. Darci voltou para a Assembleia, mas Dalonso ficou sem cargo eletivo. Decidiu arriscar e perdeu.

Mas agora, isso será suficiente para abalar a pré-candidatura de Dalonso à Alesc? Outras figuras tucanas não se abalaram após esse tipo de episódio e seguiram em frente na carreira política. É o caso de outra “revelação” do PSDB, o ex-vereador Marco Aurélio Marcucci. Ele chegou a ficar preso por mais de um ano, sob a acusação de peculato e formação de quadrilha. Mesmo assim insistiu e concorreu à reeleição em 2008. Não só não se elegeu, mas quis denunciar uma pretensa fraude na urna eletrônica, o que acabou virando piada.

Marcucci mudou o domicílio eleitoral para Barra Velha, e deverá concorrer em 2010. E Dalonso, concorrerá?

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