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“Pesquisa” divulgada por deputado mostra Kennedy e Darci à frente na disputa da Prefeitura de Joinville

 O deputado estadual Kennedy Nunes divulgou nesta segunda-feira o que seria uma pesquisa eleitoral sobre a disputa da Prefeitura de Joinville, no ano que vem. Segundo as fotos postadas via Twitter, a pesquisa mostra a liderança do próprio Kennedy, com 34% das intenções de voto, seguido pelo novo companheiro de partido (e antigo desafeto) Darci de Matos, com 24 pontos.

O prefeito Carlito Merss (PT) aparece em terceiro, com 15%. Outros três possíveis candidatos aparecem empatados em quarto lugar: Rodrigo Bornholdt (PDT), Udo Dohler (PMDB) e Dr. Xuxo (PR) somam quatro pontos cada. Na lanterna, a pesquisa mostra Sandro Silva (PPS) e Ivandro de Souza (PSDB), ambos com 2%. A imagem também mostra um “outros”, com 4%. No gráfico ao lado, a pesquisa mostra a evolução da intenção de voto entre abril e junho. Brancos e nulos somam 5%. Apenas 2% afirmaram não saber em quem votar. 
Imagem postada por Kennedy via twitter,
com os números da pesquisa eleitoral.
Deputado não divulgou quem pagou
Segundo informações postadas na página do Twitter de Kennedy, a pesquisa foi realizada por uma empresa chamada FHB. Apesar de dizer quem fez a pesquisa, o deputado não informa se ela é oficial, ou seja, possui registro da Justiça Eleitoral, e tampouco quem a encomendou. 

Mauro Mariani diz que não concorre à prefeitura de Joinville em 2012

O deputado federal Mauro Mariani (PMDB) declarou que não irá concorrer novamente à prefeitura de Joinville nas próximas eleições municipais. A informação foi publicada pelo colunista Cláudio Prisco, de A Notícia.

Segundo o colunista, Mariani estaria descontente com as decisões tomadas pelo PMDB e considerou a indicação de Dalmo Claro de Oliveira para a Secretaria da Saúde uma verdadeira afronta. Ambos foram os candidatos a federal do PMDB em Joinville.
Recentemente, Mauro afirmou que o PMDB deveria sair do governo Carlito Merss (PT) caso desejasse candidatura própria. O partido permanece na base do prefeito petista. Sem Mauro, Dalmo poderia ser o candidato do PMDB caso faça uma gestão que agrade na Saúde.
Mas será que Mauro está fora mesmo? Ou é apenas uma manobra para mostrar seu descontetamento com Luiz Henrique?
As eleições de 2012 tem tudo par serem um repeteco das eleições 2008. Os principais nomes para a disputa permanecem, pela oposição de direita, com Darci de Matos (DEM), Keneddy Nunes (PP) e o próprio Mauro Mariani (PMDB). Pelo governismo, Carlito Merss (PT) deve candidatar-se à reeleição. A participação dos ex-prefeituráveis Rodrigo Bornholdt (PDT) e Rogério Novaes (PV) não está descartada, apesar de que ambos poderiam ser candidatos com chances de vitória, caso concorressem à Câmara de Vereadores.
Pela esquerda, o PSOL deve apresentar um nome para concorrer à prefeitura, mas esse debate ainda não foi realizado no partido.

Kennedy divulga pesquisa eleitoral em Twitter

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O deputado estadual Kennedy Nunes (PP/Joinville) divulgou nesta tarde em seu Twitter números de uma suposta pesquisa eleitoral encomendada à FHB Pesquisas. Nunes não deixou claro, mas, em princípio, ele mesmo teria encomendado a pesquisa, a julgar por uma das perguntas. Kennedy não divulgou dados específicos, como número de entrevistados e em qual período a pesquisa foi realizada.

Segundo o deputado, a pesquisa foi realizada somente com o eleitorado joinvilense. Seguem os números abaixo.

1. Qual politico mais honesto e que você confia plenamente?

Luiz Henrique da Silveira (PMDB) – 12%
Kennedy Nunes (PP) – 10%
Carlito Merss (PT) – 8%
Nilson Gonçalves (PSDB) – 7%
José Carlos Vieira (DEM) – 6%
Mauro Mariani (PMDB) – 5%
Darci de Matos (DEM) – 4%
Marco Antônio Tebaldi (PSDB) – 3%

2. Em quem você votaria para deputado federal?

Marco Antônio Tebaldi (PSDB) – 24%
Kennedy Nunes (PP) – 21%
Mauro Mariani (PMDB) – 12%
José Carlos Vieira (DEM) – 10%
Marcos Aurélio Fernandes (PT) – 6%
Marinete Merss (PT) – 5%
Rodrigo Bornholdt (PDT) – 5%
Paulo Bauer (PSDB) – 4%

3. Em quem você votaria para deputado estadual?

Nilson Gonçalves (PSDB) – 24%
Kennedy Nunes (PP) – 20%
Darci de Matos (DEM) – 18%
Marcos Aurélio Fernandes (PT) – 5%
Sandro Silva (PPS) – 2%
Maurício Peixer (PSDB) – 2%

4. Em quem você votaria para governador do Estado?

Leonel Pavan (PSDB) – 20%,
Angela Amin (PP) – 17%
Ideli Salvatti (PT) – 14%
Raimundo Colombo (DEM) – 10%
Eduardo Pinho Moreira (PMDB) – 7%

4. Em quem você votaria para presidente da república?

José Serra (PSDB) – 35%
Ciro Gomes (PSB) – 16%
Dilma Roussef (PT) – 12%
Heloísa Helena (PSOL) – 6%
Marina Silva (PV) – 6%

A campanha e a realidade

Conta de água 6,41% mais cara

Prefeito de Joinville confirmou ontem o reajuste pedido pela companhia responsável pelo abastecimento

Acabou a discussão e o jogo de empurra-empurra: está decretado o aumento de 6,41% na conta de água de Joinville. O prefeito Carlito Merss (PT) oficializou ontem o reajuste aprovado dia 7 de abril pelo Conselho Municipal de Água e Esgoto. Para o consumidor, a conta deve chegar em junho.

O reajuste de 6,41% – quase metade dos 11,4% reivindicados pela Companhia Águas de Joinville – acabou se transformando em uma das maiores polêmicas do início do governo. Nem mesmo a iniciativa de limitar o aumento à inflação dos últimos 13 meses alterou os ânimos – a Águas de Joinville queria 5% além da inflação.

Aliados do governo, como Rodrigo Bornholdt (PDT) e Kennedy Nunes (PP), pediram para que o aumento não fosse concedido. E não adiantou. Irritado com as cobranças, o próprio Carlito questionou o papel da Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae), que na avaliação dele seria a responsável por autorizar o reajuste. “Lula assina aumento de telefone?”, questionou, em entrevista ao jornal “A Notícia”, domingo passado.

Na tentativa de reverter o desgaste, decidiu-se apostar nas mudanças da tarifa social, que hoje atende 1.440 famílias carentes, que pagam R$ 9,55 se consumirem até 10 metros cúbicos de água. O primeiro passo foi manter o valor da tarifa. Foram criados novos critérios. Antigas regras, como aquela que desclassificava a família que tinha telefone, acabaram sendo descartadas (veja quadro).

Surgiu ainda a tarifa social especial, voltada a famílias carentes e numerosas, que conseguem consumir até 15 metros cúbicos de água em um mês. Essas famílias também poderão pagar R$ 9,55 de conta, desde que a necessidade seja atestada pela Secretaria Municipal da Bem-estar Social.

A Amae acredita que, com as novas regras, pelo menos dez mil famílias devem recorrer à tarifa social. Com o reajuste, a Águas de Joinville, que hoje fatura cerca de R$ 7 milhões mensais, terá um incremento de R$ 400 mil no caixa. Considerando que a tarifa social terá um impacto de R$ 100 mil mensais, o rendimento líquido deve ser de R$ 300 mil no mês.

Fonte da matéria: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2480287.xml&template=4187.dwt&edition=12140&section=884

Fonte do vídeo: assessoria do ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB).

O bloquinho errou a mão

Essa é uma daquelas reflexões que só aparecem tempos depois das eleições. Os partidos do “bloquinho” (PDT, PCdoB, PSB e PSC) erraram a mão nas candidaturas a vereador em Joinville.

Com medo de que “estrelas” de um partido sobrepusessem a votação de outros, as quatro siglas que apoiaram Rodrigo Bornholdt sairam desunidas na proporcional: PDT/PCdoB e PSB/PSC.

Se os quatro partidos tivessem saído juntas, teriam eleito James Schroeder (PDT) e Nado (PSB). Nado – que depois da eleição assumiu o comando do PSB de Joinville – fez mais de 3.600 votos. Agora, deverá assumir uma gerência na Conurb.

Vale lembrar que Joinville foi uma das poucas cidades onde o bloquinho realmente coligou nas eleições de 2008.

Briga de sexta continuou na internet

O confronto físico entre cabos eleitorais do PDT e do PMDB, na sexta-feira, continuou com troca de ofensas entre Mauro Mariani (PMDB) e Rodrigo Bornholdt (PDT). Desta vez, as agressões foram por escrito, e distribuídas pela internet. Mariani afirmou em seu site que o líder maior do PDT, Leonel Brizola, “deve ter se revirado no túmulo” por conta do posicionamento do pedestista, o qual classificou de “antidemocrático”.
Já Rodrigo acusou que “o candidato de Rio Negrinho que veio exclusivamente para concorrer a essa eleição”, e que, “segundo o seu candidato a vice-prefeito, se ganhar, abandonará a cidade para ir para Florianópolis na próxima eleição”.
O comportamento de Rodrigo se tornou mais agressivo nas últimas semanas. As críticas são dirigidas principalmente contra Mauro Mariani e Darci de Matos (DEM). Sem subir nas pesquisas, Rodrigo parece ter partido para o tudo ou nada.

Por enquanto, Darci e Carlito no segundo turno

Se as pesquisas de opinião se confirmarem em votos, Joinville terá mesmo Darci de Matos (DEM) e Carlito Merss (PT) no segundo turno. Tem muita gente do PMDB torcendo para que Mauro Mariani (PMDB) cresça um pouco mais – ele tem 9.9% na pesquisa Mapa/RBS e 12% na Brasmarket/RIC.

Caso se confirme o embate clássico PT contra DEM, Darci de Matos não terá muito o que comemorar. Além de Kennedy Nunes (PP), Rogério Novaes (PV) e Rodrigo Bornholdt (PDT),tudo caminha para que Mauro Mariani (PMDB) – pelo menos por vontade própria – apóie o PT. Em debates, eventos públicos e entrevistas, Mariani sempre elogia Carlito e ambos trocam sorrisos e gracejos.

O DEM, por sua vez, conta com a intervenção do governador para ter o apoio do PMDB. Vamos ver no que vai dar.

“Tenho certeza de que o PMDB será governo a partir de 2009”

Posso estar sendo cruel, mas achei muito pertinente a fala do senador Neuto de Conto (PMDB) durante comício de Mauro Mariani, aqui em Joinville. Aos berros, como em todo bom comício, Neuto disparou. “Tenho certeza de que o PMDB será governo a partir de 2009”.

Sim, eu também tenho quase certeza. A única possibilidade de o PMDB não ser governo em 2009 é com a vitória de Kennedy Nunes (PP) para prefeito.Ou o leitor do blog acha que o PMDB não será base caso o novo prefeito seja Darci de Matos (DEM), Carlito Merss (PT) ou Rodrigo Bornholdt (PDT)?

Comícios/1

“Aquele homem que matava e torturava o povo catarinense na ditadura militar também tem um candidato em Joinville”.

“O Amim tem o seu candidato porque quer mandar em Joinville”.

“O Luiz Henrique chegou com esse cara lá do interior e disse: votem nele porque eu estou mandando. Será que Joinville não tinha um candidato para a cidade? Não queremos mais as oligarquias no poder. “

Essas foras três frases de efeito pronunciadas pelo candidato a vice na chapa de Rodrigo Bornholdt, João Gaspar Rosa, durante comício da coligação Força Joinville, na sexta-feira. Gaspar comandou a festa e falou, no mínimo, o triplo de tempo de Rodrigo.

Com críticas severas à Kennedy Nunes (PP), Darci de Matos (DEM) e Mauro Mariani (PMDB), Gaspar parece ter se convertido na arma de Rodrigo para atacar os adversários sem se queimar.

A fala de Rodrigo foi breve. O candidato acusou os oponentes de estarem “desesperados” e de que as pesquisas de intenção de voto são compradas. Na última delas, Rodrigo não marca nem cinco pontos.

novaes surpreendeu no debate

Quem pensou que os dois favoritos ao cargo de prefeito de Joinville iam protagonizar o debate ocorrido na TVBV, ontem a noite, errou feio. Carlito Merss (PT) e Darci de Matos (DEM) não foram as estrelas. Se voto fosse ganhou por desempenho em debate, nosso segundo turno seria entre Kennedy Nunes (PP) e Rogério Novaes (PV).

Apesar de não gostar da pergunta “quem venceu o debate?” – é fato que Novaes se saiu muito bem. Foi claro, firme, falou com convicção. Sua imagem de planejador é convincente. Kennedy, por sua vez, é profissional de televisão, e tende a se sair bem em qualquer debate.

Os medianos da noite foram Carlito e Rodrigo Bornholdt (PDT). Foram pouco precisos e perderam oportunidades de responder boas perguntas.

Mas os piores foram Mauro Mariani (PMDB) e Darci. Enquanto Mauro ficou apagado durante o debate, Darci parecia muito nervoso. Deixou a bola quicando para Carlito quando afirmou que o petista não gostava da cidade por criticar o atual governo.Carlito devolveu com todas as obras do governo federal que ocorreram por aqui nos últimos tempos.

Carlito e Kenendy repetem dobradinha

Carlito Merss (PT) e Kennedy Nunes (PP) continuaram num clima harmonioso da eleição de 2004. Funciona assim: um faz uma pergunta do tipo “o que você acha disso?”, e ambos atacam os adversários. No último debate, em 2004, Carlito e Kennedy acabaram com Marco Tebaldi (PSDB) – o que mostra que debate não vence eleição.