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Heloísa Helena sinaliza saída do PSOL e ingresso em novo partido de Marina Silva

Juntas? HH e Marina podem estar em novo partido

A vereadora Heloísa Helena, de Maceió, está sinalizando uma possível saída do PSOL para embarcar no novo projeto político da ex-senadora Marina Silva (PV). Derrotada em seu projeto de “democratizar” o PV, Marina quer construir um movimento político que culmine na criação de um novo partido. 
Embora não confirme a intenção de deixar o PSOL, Heloísa deixa claro que quer estar próxima da antiga companheira do PT. “Caso ela resolva criar um movimento nacional que possa ou não culminar com a construção de um novo partido – e se ela quiser ou precisar da minha ajuda ou mesmo de militantes de qualquer partido ou sem partidos -, entendo que é legítimo que possamos democraticamente ajudá-la”, afirmou, em entrevista ao Estadão. 
A vereadora disse que pode colaborar com a construção de um novo partido, independentemente de continuar ou não no PSOL. “Muitas pessoas nos ajudaram com suas assinaturas e seu trabalho para a construção do PSOL mesmo sem total identidade ideológica conosco e sem compromisso preliminar com filiação ou militância – apenas por respeito às nossas histórias de vida e por compromisso democrático.”
Já em 2009, Heloísa Helena agiu contra o próprio PSOL, que havia definido  por candidatura própria para presidente. Contra seu próprio partido, Heloísa foi à imprensa defender a candidatura Marina, desrespeitando as decisões partidárias e gerando grande mal estar entre os socialistas. 
Depois de meses de debate interno, a posição pró-Marina liderada por Heloísa foi derrotada, ganhando a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio. Heloísa não se envolveu na campanha, e após as eleições – onde foi derrotada para a vaga de senadora por Alagoas – renunciou à presidência do PSOL. 
A atitude anti-partidária de Heloísa gerou conflitos para além do PSOL. PSTU e PCB, que se aliaram ao PSOL nas eleições de 2006, lançaram candidaturas próprias, pulverizando os votos da esquerda. 

Heloísa Helena pede afastamento da presidência do PSOL

Afrânio Boppré deve assumir presidência interina do partido

A presidente nacional do PSOL, a vereadora Heloísa Helena, formalizou nesta terça-feira seu afastamento definitivo do cargo. Heloísa já não exercia qualquer a presidência do PSOL – nem comparecia às reuniões do Diretório Nacional – desde abril de 2010.

Com o afastamento, o secretário geral do PSOL, Afrânio Boppré, deverá assumir a presidência interina do partido até que seja indicado um substituto. Afrânio é presidente do PSOL em Santa Catarina, tendo sido vice-prefeito de Florianópolis e deputado estadual por duas vezes (2000-2002/2003-2006).

Derrotas

Desde o 2o Congresso Nacional do PSOL, Heloísa Helena tem sofrido derrotas constantes dentro e fora do PSOL. Ela foi a maior defensora – junto à deputada Luciana Genro (RS) – de uma coligação com Marina Silva (PV), proposta rejeitada por ampla maioria do partido após intenso debate interno.

Nas prévias para a escolha do candidato a presidente da república, o candidato qde Heloísa e Luciana – Martiniano Cavalcante – perdeu a disputa para Plínio de Arruda Sampaio.

Depois das derrotas internas, vieram as derrotas eleitorais. Heloísa não se elegeu ao senado, e Luciana Genro foi a oitava mais votada no RS para deputada federal, mas não atingiu o quociente.

Derrotado nas prévias, Martiniano Cavalcante concorreu a deputado estadual por Goiás, onde fez 18.348 votos, também sem atingir o quociente. Sete deputados se elegeram com menos votos que Martiniano na assembleia goiana.

A única figura do grupo de Heloísa eleita em 2010 foi Janira Rocha, deputada estadual pelo Rio de Janeiro. Janira surfou na reeleição do deputado Marcelo Freixo, segundo mais votado no RJ com 177.253 votos.

A votação de Janira foi bastante inexpressiva – apenas 6.422 votos – votação menor do que a do vereador carioca Eliomar Coelho (RJ), eleito em 2008 com 15.703 votos.

Virada no Amapá: Randolfe cresce 15 pontos em duas semanas e está em segundo lugar na disputa ao senado

A recente reviravolta política ocorrida no Amapá virou o jogo da disputa eleitoral para o Senado. Líder nas pesquisas há 15 dias, o ex-governador Waldez Góes (PDT) perdeu 16% desde o início da campanha eleitoral. O quadro se agravou porque o candidato foi preso pela Polícia Federal na semana passada, acusado de desvio de recursos da educação.

O maior beneficiado com a queda de Góes nas pesquisas é o candidato do PSOL, o ex-deputado estadual Randolfe Rodrigues. Em 15 dias, o socialista cresceu 15 pontos percentuais e agora aparece tecnicamente empatado com Góes e Gilvam Borges (PMDB), todos disputando a segunda vaga ao senado. João Capiberibe (PSB) – que concorreu a prefeito de Macapá com Randolfe na vice – lidera a pesquisa com 39%, tendo subido nove pontos.

O acompanhamento histórico das pesquisas no Amapá mostra as tendências de queda de Góes e crescimento de Capiberibe e Randolfe (ver imagem).

Com a virada, é possível que o PSOL eleja dois senadores no próximo 3 de outubro. Além de Randolfe no Amapá, Heloísa Helena lidera as intenções de voto em Alagoas.

Pesquisa RIC-Record/Brasmarket inclui Heloísa, Ciro e Requião em pesquisa estimulada

A pesquisa contratada pela Ric-Record ao instituto Brasmarket traz três nomes estranhos ao quadro nacional que se desenha na atual conjuntura. Na pesquisa para presidente da república, a BRasmarket colocou na pesquisa estimulada (onde os nomes dos candidatos aparecem para o entrevistado) nada mais nada menos do que Heloísa Helena (PSOL), Roberto Requião (PMDB) e Ciro Gomes (PSB).

Vale lembrar que já estamos em maio. No PSOL, já foi definido que o candidato a presidente será Plínio de Arruda Sampaio, conforme noticiado amplamente pelos jornais, inclusive aí, o Jornal Nacional.

Quanto a Requião, o ex-governador do Paraná parece ter desistido de ser candidato a presidente, já que há meses não há nenhuma movimentação. E Ciro Gomes (PSB) teve a candidatura retirada pelo seu partido na semana passada.
Portanto, não faz sentido que os três nomes figurem na pesquisa estimulada. A inserção dos três nomes, que juntos totalizam 12% das intenções de voto, serve apenas para não dar o quadro real da escolha do eleitorado catarinense.

O correto seria a apresentação de nomes que correspondem com a realidade dos fatos até agora: José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT), Marina Silva (PV), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), José Maria de Almeida (PSTU), entre outros que porventura já tenham obtido aval de seus partidos para concorrer ao Palácio do Planalto.

Marina começa a perder apoio do Psol

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Fabio Pozzebom/ABr

Aproximação do PV com PSDB e DEM pode afastar Psol de Heloisa da campanha de Marina

Rudolfo Lago

Más notícias para a senadora Marina Silva e para a sua candidatura à Presidência pelo PV. O Psol, da ex-senadora Heloisa Helena, anunciou em nota que tende a desembarcar da candidatura de Marina, por conta das aproximações do PV com o PSDB e o DEM, partidos que o Psol considera muito conservadores. No centro da polêmica, está a candidatura do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) ao governo do Rio de Janeiro. Gabeira negocia o apoio do PSDB e do DEM à sua candidatura. Para o Psol, se isso ocorrer, Marina acabará amarrada aos projetos conservadores desses dois partidos na sua tentativa de eleger-se presidente. E, aí, não será possível ao Psol, com seu discurso de esquerda, manter-se ligada a ela.

No ano passado, Marina e Heloisa Helena estiveram juntas no Senado e selaram um compromisso de aliança. Em 2006, Heloisa Helena teve 6,85% dos votos válidos. O apoio a Marina seria importante para agregar essa votação, e também para aumentar o exíguo tempo de TV que ela terá para a sua candidatura.

A nota do PSol é assinada pela deputada Luciana Genro (Psol/RS) e por outros dois dirigentes do partido, Martiniano Cavalcanti e Roberto Robaina. Não é, como eles deixam claro, uma posição fechada, mas uma tendência. O assunto será debatido pela Executiva Nacional do PSol no dia 21 de janeiro.

Leia a íntegra da nota do PSol:

“São remotas as possibilidades do PSOL apoiar a candidatura de Marina Silva”

por Luciana Genro, Martiniano Cavalcanti e Roberto Robaina (dirigentes do PSOL)

“Desde quando o PSOL votou realizar negociações com o PV explorando as possibilidades de apoio à candidatura de Marina Silva, temos trabalhado seriamente para que as divergências e convergências entre os dois partidos sejam bem identificadas e permitam uma definição clara e correta acerca da necessidade ou não, da justiça ou não, de tal aliança para o país e para os trabalhadores. Partimos nesta busca de uma premissa que reivindicamos totalmente e não abandonamos jamais: no pleito de 2010 o Brasil necessita de uma candidatura independente que seja um contraponto à polarização conservadora do PSDB e do PT. E até aqui insistimos para que Marina Silva assuma este papel. Em parte isso é definido pelo programa, pelo perfil político e pelo conjunto dos aliados que sua candidatura envolve”.

“Infelizmente, apesar de nossos reais e sinceros esforços, está ficando claro que não teremos uma base programática capaz de unir nossas forças nestas eleições. Na carta que dirigimos ao PV, o PSOL colocou como seu principal ponto de negociação a necessidade de que a candidatura Marina fosse expressão justamente de uma política independente, capaz de enfrentar a polarização conservadora entre PSDB e PT. Uma forma objetiva básica com o qual buscamos materializar a candidatura independente foi com a defesa de que os candidatos ao governo nos estados não estivessem aliados nem com o PT/PMDB nem com o PSDB/DEM. Ou seja, os candidatos aos governos tinham que expressar a independência em relação às forças de dominação do grande capital. As negociações estavam em curso. A direção do PV respondeu à carta da Executiva Nacional do PSOL declarando-se de acordo com este critério, que foi o primeiro item do PSOL. Na carta do PV, uma carta muito educada e mostrando disposição de negociação, tinha vários pontos com o qual não concordávamos, mas este ponto era claro e positivo. Dizia claramente estar a favor de candidaturas independentes em todos os estados”.

“Pois no dia de ontem a notícia da Folha de SP é que Gabeira será candidato ao governo pelo PV em aliança com o PSDB e com DEM. Para ser fiel ao texto, citamos: “Apontado como o candidato ideal do governador José Serra (PSDB) ao governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) admitiu ontem a possibilidade de entrar na disputa estadual. Em reunião com tucanos do Estado, Gabeira condicionou sua candidatura à consolidação de uma aliança entre PSDB e PV do Rio. “Se todos se sentirem confortáveis, eu topo”, disse o deputado à Folha. A operação conta com o aval da pré-candidata do PV, Marina Silva (AC). Grife da sigla, Gabeira ameaçava desistir até do Senado se o partido insistisse no lançamento de uma chapa “puro-sangue” no Estado. A candidatura de Gabeira é crucial para Serra por oferecer um palanque forte ao PSDB no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país”.”

“Bem, mais claro impossível. No dia de hoje novamente a notícia foi dada, sem desmentido algum. Assim, caso esta posição se mantenha, estaremos de fato caminhando para o encerramento das negociações entre o PSOL e o PV. Como já dissemos em outras oportunidades, a independência em relação aos projetos capitalistas representados pelo PSDB e pelo PT é uma condição da qual não abrimos mão. Não vamos, portanto, abrir mão do primeiro ponto que apresentamos nas negociações, ponto, aliás, com o qual o PV declarou estar de acordo. Este acordo declarado do PV possibilitou que as negociações entre PV e PSOL continuassem. Por sua vez, a confirmação da aliança de Gabeira no Rio de Janeiro, certamente, as encerraria na prática. Não contestamos que tal aliança torna a candidatura de Gabeira forte no Rio de Janeiro. Mas uma força a serviço do capital e dos tucanos”.

“O princípio fundamental para que a aliança ao redor do nome de Marina fosse concretizada é a viabilização mínima de uma política independente dos dois blocos de poder do capital, um contraponto à polarização conservadora. Mas se no terceiro colégio eleitoral do país o PV é abertamente instrumentalizado pelos tucanos na disputa, então a independência está sepultada. Tal aliança no RJ é o símbolo deste sepultamento. Consideramos uma clara derrota que Marina não se converta em candidata independente, mas a realidade está caminhando claramente para confirmar esta derrota. Perdem os que querem uma nova política. Perde o país”.

“Informamos, é claro, a nossa presidente, a camarada Heloísa Helena, nossa preocupação e reflexão, que refletem a elaboração coletiva de nossas correntes. Heloísa Helena sabe muito bem conduzir este momento e temos total confiança em sua condução partidária. A reunião da Executiva Nacional do PSOL será realizada no próximo dia 21 e presidida por ela. Teremos aí a oportunidade para conversar e definir nossos rumos com toda a direção partidária. Em particular, estaremos com nossos camaradas da APS com o qual temos trabalhado juntos até aqui e com certeza seguiremos trabalhando”.

Reproduzido de Congresso em Foco

Bases do PSOL querem candidatura própria em 2010

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Heloísa Helena e Marina: bases do PSOL não estão satisfeitas
As movimentações que buscam costurar uma aliança entre o PSOL e o Partido Verde (PV) começam a enfrentar resistência na base dos socialistas.


Desde que a presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena, mergulhou de cabeça na candidatura Marina Silva – sem o aval definitivo de seu partido – , diretórios regionais e municipais tem lançado notas contra a coligação e em favor da candidatura própria.

Até agora, cinco diretórios estaduais e quatro diretórios municipais se pronunciaram contra a coligação. Os estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e as cidades de Porto Alegre (RS), São Bernardo do Campo (SP), Niterói (RJ) e Joinville (SC) lançaram notas defendendo que os socialistas re-editem a Frente de Esquerda (PSOL-PSTU-PCB) numa coligação sem o PV.

Tendências

O PSOL é um partido que agrega diferentes grupos de pensamento, chamados de tendências. Até agora, dos nove grupos mais expressivos, quatro já lançaram nota pela candidatura própria. São eles a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), Coletivo Socialismo e Liberdade (CSOL) , Trabalhadores na Luta Socialista (TLS) e o Bloco de Resistência Socialista (BRS).

Juntas, essas quatro forças representaram aproximadamente 20% do PSOL. Os outros quatro grupos, que, somados, representam 80% do partido, ainda não entraram em um acordo sobre quais os melhores caminhos para 2010.

Derrota em casa para Luciana Genro

O caso do Rio Grande do Sul é emblemático no que se refere ao descolamento entre o que pensam algumas lideranças do partido e o que pensa a militância do PSOL.

Porto Alegre, que lançou nota pela candidatura própria no último dia 23, é o lar da deputada federal Luciana Genro, uma das entusiastas da coligação com os verdes. O Diretório estadual gaúcho também se posicionou pela candidatura própria.

“Esta candidatura deve significar a tradução de um programa que enfrente, como oposição de esquerda consequente, tanto ao governo Lula como à direita conservadora, respondendo à atual situação política do país. Devemos trabalhar para alcançar um arco de alianças junto aos movimentos sociais, aos partidos de esquerda e aos setores que lutam no campo do mundo do trabalho”, afirma o documento porto-alegrense.

Em um ano, Serra despenca quase 15%, segundo CNT/Sensus

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Leonel Camasão

O principal nome da oposição para a sucessão de Lula, o governador paulista José Serra (PSDB), teve queda de 14,7% nas intenções de voto entre Dezembro de 2008 e novembro de 2009, segundo levantamento do CNT/Census.

Enquanto isso, a candidata da coalizão governista, Dilma Roussef (PT), subiu 11,3% no mesmo período.

No intervalo de um ano, a pesquisa retirou o nome de Heloísa Helena (PSOL), que aparecia em dezembro com 11%, e substituiu por Marina Silva (PV), que agora aparece com 5,9%.

Ciro Gomes (PSB), que não aparecia nos mesmos cenários com Dilma em dezembro, marca 17,5%.

Reportagem da Revista Piauí de outubro revela que Serra só deverá assumir a candidatura se for para ganhar. Com a tendência de queda, é possível que Aécio Neves (PSDB) assuma a campanha, contando, inclusive, com o apoio de Ciro Gomes.

Caso isso ocorra, é possível uma coligação maior em torno do candidato do PSDB, incluindo DEM, PSB e PPS, entre outros. Apesar de Aécio não aparecer bem nas pesquisas, com Aécio um número maior de partidos poderá participar da coligação. E esse é o medo do governo.

Sem Heloísa, Ciro sobe e deixa Dilma em terceiro

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Última pesquisa Ibope, divulgada nesta terça-feira, mostra a evolução do cenário para as eleições 2010. Particularmente, dos principais institutos de pesquisa eleitoral do Brasil, o que menos confio é o Ibope. Entretanto, apenas este instituto analisou as intenções de voto para presidente nos dois cenários mais prováveis: José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT), Ciro Gomes (PSB), Marina Silva (PV) com Heloísa ou sem Heloísa Helena (PSOL).

Apesar da torcida da imprensa nacional em boicotar Heloísa para transferir votos para Marina Silva, a pesquisa do Ibope mostra que o maior beneficiado pela retirada da socialista da disputa é Ciro Gomes.

No cenário com as cinco candidaturas, Serra lidera com 34%, seguido de Dilma e Ciro cravados com 14% cada. Heloísa aparece com 8% e Marina, com 6%.

Sem HH, Ciro recebe três dos oito pontos de Heloísa, seguido por Marina, que recebe dois. Dilma, Serra e Nulos aumentam em um ponto. Agora, com a subida de Ciro, a tática da imprensa é dizer que Dilma é um balão furado.

Não é de hoje que HH assumiu que prefere dar continuidade a um projeto pessoal (se eleger senadora) do que ajudar a construir o PSOL Brasil afora. Esta inclinação também ocorre porque o grupo político de Heloísa é, hoje, minoria dentro do partido (cerca de 40%). Sem sua presença como candidata a presidente, a eleição de parlamentares nos estados e para a Câmara fica prejudicada, dando possibilidade para ela retomar o controle do partido por ser sua única expressão nacional.

Veja os números do Ibope

Cenário 1
José Serra – 34%
Dilma Rousseff – 14%
Ciro Gomes – 14%
Heloísa Helena – 8%
Marina Silva – 6%
Brancos e Nulos – 13%
Não sabem – 10%

Cenário 2
José Serra – 35%
Ciro Gomes – 17%
Dilma Rousseff – 15%
Marina Silva – 8%
Brancos e Nulos – 14%
Não sabem – 10%

Kennedy divulga pesquisa eleitoral em Twitter

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O deputado estadual Kennedy Nunes (PP/Joinville) divulgou nesta tarde em seu Twitter números de uma suposta pesquisa eleitoral encomendada à FHB Pesquisas. Nunes não deixou claro, mas, em princípio, ele mesmo teria encomendado a pesquisa, a julgar por uma das perguntas. Kennedy não divulgou dados específicos, como número de entrevistados e em qual período a pesquisa foi realizada.

Segundo o deputado, a pesquisa foi realizada somente com o eleitorado joinvilense. Seguem os números abaixo.

1. Qual politico mais honesto e que você confia plenamente?

Luiz Henrique da Silveira (PMDB) – 12%
Kennedy Nunes (PP) – 10%
Carlito Merss (PT) – 8%
Nilson Gonçalves (PSDB) – 7%
José Carlos Vieira (DEM) – 6%
Mauro Mariani (PMDB) – 5%
Darci de Matos (DEM) – 4%
Marco Antônio Tebaldi (PSDB) – 3%

2. Em quem você votaria para deputado federal?

Marco Antônio Tebaldi (PSDB) – 24%
Kennedy Nunes (PP) – 21%
Mauro Mariani (PMDB) – 12%
José Carlos Vieira (DEM) – 10%
Marcos Aurélio Fernandes (PT) – 6%
Marinete Merss (PT) – 5%
Rodrigo Bornholdt (PDT) – 5%
Paulo Bauer (PSDB) – 4%

3. Em quem você votaria para deputado estadual?

Nilson Gonçalves (PSDB) – 24%
Kennedy Nunes (PP) – 20%
Darci de Matos (DEM) – 18%
Marcos Aurélio Fernandes (PT) – 5%
Sandro Silva (PPS) – 2%
Maurício Peixer (PSDB) – 2%

4. Em quem você votaria para governador do Estado?

Leonel Pavan (PSDB) – 20%,
Angela Amin (PP) – 17%
Ideli Salvatti (PT) – 14%
Raimundo Colombo (DEM) – 10%
Eduardo Pinho Moreira (PMDB) – 7%

4. Em quem você votaria para presidente da república?

José Serra (PSDB) – 35%
Ciro Gomes (PSB) – 16%
Dilma Roussef (PT) – 12%
Heloísa Helena (PSOL) – 6%
Marina Silva (PV) – 6%

PSOL decidirá nome para eleições presidenciais em convenção em outubro

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Num acordo construído entre a maioria das forças do partido, o 2º Congresso Nacional do PSOL aprovou a realização de uma convenção eleitoral dentro de 60 dias para definir o nome do partido que concorrerá à Presidência da República nas eleições 2010. O nome de Heloísa Helena segue como principal opção, mas ela defende que o partido construa antes o programa que pretende apresentar para a disputa eleitoral do próximo ano.

“Uma candidatura à Presidência da República não é uma decisão pessoal. Ela reflete o acúmulo da estrutura partidária e a construção do programa”, afirmou Heloísa. “O partido tem que construir seu programa, apresentar as alternativas concretas e eficazes que possam disputar no imaginário popular uma outra alternativa para o Brasil, com desenvolvimento econômico e sustentável e com inclusão social, e quando tivermos este programa vamos discutir qual o melhor quadro partidário, do PSOL ou de outro partido, que possa representar este projeto”, explicou.

A decisão frustrou algumas expectativas apresentadas no início do Congresso, na última sexta-feira (21). “Chegamos a este Congresso com a esperança de indicar a companheira Heloísa Helena para a Presidência da República, mas a verdade é que Heloísa não desejava ser indicada aqui. Isso levou à convocação da convenção eleitoral”, explicou Luis Arnaldo Dias, da direção estadual do PSOL no Pará.

“Lamentamos que não tenha sido possível resolver essa questão no Congresso. O problema de o PSOL não apresentar sua candidatura para os debates é que um espaço que por direito é nosso vai sendo ocupado por candidaturas que não representam a autêntica esquerda socialista, que deve enfrentar o governo Lula e o PSDB-DEM”, acredita Fernando Silva, do Diretório Nacional, cuja tendência defende uma candidatura própria do partido e, por isso, apresentou o nome de Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do PSOL à Presidência da República.

Na avaliação de Babá, um dos fundadores do PSOL, Heloísa Helena é o único nome que pode enfrentar Serra, Dilma e “a falsa esquerda de Marina Silva, que não representa uma alternativa para a classe trabalhadora”.

“Agora teremos 60 dias para construir um bom trabalho e discutir nosso programa, unificando as tendências internas. Neste momento é importante valorizar a construção do PSOL e a unidade de todos os setores para dar respostas à realidade que enfrentaremos nas ruas”, disse Mário Augusto, membro da Executiva Nacional.

Para Milton Temer, presidente da Fundação Lauro Campos, o PSOL deve mostrar rapidamente sua diferença com um programa sólido, uma produção unitária do partido, aprovada pela convenção eleitoral.

Nova direção para o PSOL
No final da tarde deste domingo, os delegados do 2º Congresso também escolheram a nova direção do partido. Ao todo, foram apresentadas três chapas. A chapa 1 obteve o maior número de votos. Heloísa Helena foi reconduzida à presidência do partido.

http://www.congresso.psol.org.br/?p=1646